5 coisas do dia a dia que são completamente inúteis

02/10/2023 às 04:303 min de leitura

Nosso conforto diário depende da presença de pequenas coisas que parecem nos dar a segurança de que tudo está sob controle. Imagine que estranho seria usar uma pasta de dente que não tem como gosto de menta? Pois saiba que esta, e várias outras coisas, não fazem sentido algum, e nós passaríamos muito bem se elas não tivessem sido inventadas.

Neste texto, compartilhamos 5 coisas completamente inúteis que você provavelmente usa no seu dia a dia.

1. Termostatos de temperatura que não funcionam

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Se você trabalha em escritórios climatizados que têm aqueles termostatos na parede, eis aqui uma dura verdade: a maioria desses aparelhinhos na parede não está conectada a nada. Cerca de 90% desses controles são falsos. Alguns, inclusive, fazem até barulhinho, dando a sensação de que estão alterando alguma coisa no ar condicionado central, mas isso é apenas uma ilusão.

O motivo das empresas usarem termostatos falsos é econômico. Os proprietários dos edifícios preferem manter os controles estáticos para evitar desperdiçar dinheiro com aquecimento e resfriamento. Então, se você acha que conseguiu ajustar a temperatura do seu escritório, saiba que provavelmente foi um efeito placebo.

2. Vela de citronela não espanta mosquito

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Aquelas velas amarelas de cheiro cítrico, com essência de citronela, costumam ser vendidas não exatamente pelo odor, mas para evitar que os mosquitos se aproximem. Mas quase nunca elas dão o efeito desejado.

Na verdade, a citronela é uma planta que é considerada um bom repelente de mosquitos. Ocorre que estudos já mostraram que as velas de citronela são praticamente inúteis, e muitos inferiores aos repelentes produzidos de outras formas. Por isso, se você realmente quer evitar as picadas, é melhor focar em métodos que realmente funcionem.

3. Remédios para tosse dificilmente funcionam

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Quando o inverno começa a se aproximar, inicia-se também a temporada de gripes e resfriados, aquecendo o mercado dos remédios para tosse. Esses medicamentos representam uma média de US$ 3,6 bilhões comercializados anualmente no mundo todo.

Os remédios costumam ser baseados em ativos que suprimiriam a tosse, como budesonida, fluticasona e salbutamol com ipratrópio. Ocorre que, na maior parte das vezes, o supressor da tosse tem um efeito placebo. Eles só vão realmente impactar no desconforto caso contenham anti-histamínicos e descongestionantes na fórmula.

4. Bebidas esportivas não ajudam nos exercícios

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

As bebidas esportivas (como Gatorade) são comercializadas há décadas. Seu marketing costuma ser associado a atletas e à prática de esportes. Supostamente, elas ajudariam que os esportistas se hidratassem melhor em relação ao consumo de água. A ideia é que o corpo, por si só, não seria capaz de avisar o quão desidratados estamos.

Mas o que nem todo mundo sabe é que a maior parte das pesquisas que levantaram esses dados foram realizadas pelas próprias fabricantes das bebidas. Ou seja, a idoneidade dessas informações é bastante questionável.

Pesquisas independentes já mostraram que a maioria de nós não precisa repor eletrólitos depois de um treino. Um estudo feito com corredores mostrou que, depois de uma corrida de 45 minutos, eles estavam com níveis de eletrólitos normais no sangue e só precisavam de água. Tomar uma bebida esportiva, na verdade, seria menos saudável, por terem açúcar e sal em excesso.

5. O sabor mentolado da pasta de dente não tem relação com a limpeza

(Fonte: GettyImages)(Fonte: GettyImages)

Quase todas as pastas de dente presentes no mercado são mentoladas. Já foram testados outros sabores, mas o sabor de hortelã e menta foi o que mais pegou. Mas será que essas plantinhas têm alguma relação com a limpeza?

Tudo começou no início de 1900, quando um fabricante criou uma pasta de dente chamada Pepsodent, com gosto de menta. Na época, a higiene oral praticamente inexistia nos Estados Unidos. Só que, por conta de uma publicidade bem sucedida, dez anos depois, metade do país já usava essa marca.

Outras empresas tentaram copiar a fórmula, mas não conseguiram. Foi só então que notaram que o sabor da Pepsodent era feito com ácido cítrico, e não com menta. Isso fazia com que a boca formigasse durante o uso, o que dava às pessoas a sensação de que ela estava mais limpa. E foi daí que nasceu a ilusão que, quando o gosto da pasta de dente é mentolado, parece que ela está limpando os dentes mais e melhor.

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