Estilo de vida
10/06/2024 às 18:00•2 min de leituraAtualizado em 10/06/2024 às 18:00
Nova concorrente da Shein, Shopee, AliExpress e Amazon, entre outros e-commerces, a Temu estreou no Brasil no dia 6 de junho, após ter sua entrada no programa Remessa Conforme aprovada. A varejista chinesa iniciou as operações no território nacional prometendo até 90% de desconto e frete grátis.
Como se trata de uma plataforma novata no país, alguns consumidores podem ficar em dúvida se a Temu é confiável e segura antes de realizar a primeira compra. Reunimos aqui as principais informações sobre a gigante do comércio eletrônico para que você conheça melhor a empresa.
Famosa por vender de tudo a preços acessíveis, a Temu é uma plataforma de e-commerce lançada em 2022 com sede em Boston, nos Estados Unidos. Ela pertence à PDD Holdings, fundada em 2015 pelo bilionário chinês Colin Huang, mesmo grupo que controla a Pinduoduo, uma das maiores lojas online da China.
É possível encontrar uma ampla variedade de produtos no marketplace chinês, distribuídos entre categorias como casa e cozinha, beleza e saúde, roupas, calçados, brinquedos, jogos, livros e pets. Celulares, eletrônicos, eletrodomésticos, artigos esportivos e automotivos também estão disponíveis.
Os produtos são enviados da China, principalmente, e entregues pelos Correios. Nas compras de até US$ 50, o equivalente a R$ 264 pela cotação atual, há a incidência de 17% sobre o valor da transação, referente ao ICMS — a “taxa das blusinhas” ainda não está em vigor.
Presente em 18 países, a plataforma que usa o slogan “Compre como um bilionário” tem nos preços baixos um de seus atrativos. De acordo com ela, isso é resultado do seu modelo, atuando como intermediária entre vendedores e clientes, cobrando uma pequena taxa por venda dos comerciantes.
Assim, quem utiliza o marketplace para vender consegue lucrar mesmo optando por valores mais baixos em seus itens, segundo a empresa. Nesse modelo baseado em custos mínimos, a Temu cuida apenas do processo de envio das encomendas.
Outro fator que contribui para os preços reduzidos é a mão de obra barata na China. Essa questão trabalhista rendeu críticas à plataforma, com autoridades dos EUA e do Reino Unido acusando-a de vender itens feitos com trabalho análogo à escravidão.
Sobre a polêmica, a Temu afirma que proíbe o uso de trabalho forçado, penal ou infantil por seus fornecedores, como destaca a BBC, exigindo que todos os vendedores cumpram padrões regulatórios e paguem seus funcionários conforme as leis locais. A empresa disse, ainda, que segue os mesmos padrões das concorrentes.
Assim como em outras lojas online, é necessário ter cuidado para evitar problemas ao comprar na Temu. Para saber se uma determinada oferta é confiável, leia a descrição, confira os comentários de outros compradores e a avaliação do vendedor, além de pesquisar em serviços como o Reclame Aqui.
Como as operações no Brasil começaram agora, comentários e avaliações ainda estão restritos aos clientes estrangeiros, exigindo atenção em dobro.