Estilo de vida
22/11/2020 às 06:00•2 min de leitura
Segundo um levantamento feito pelo Programa de Identificação e Localização de Pessoas Desaparecidas de Alagoas (Plid/AL), o Brasil conta com 82 mil casos de pessoas desaparecidas, das quais 33,36% são crianças ou adolescentes e seguem sem solução.
Ao longo da história, diversos casos de desaparecimentos se arrastaram por décadas e chocaram a humanidade. Por isso, nós separamos três histórias misteriosas que seguem sob investigação sobre pessoas que nunca mais encontraram o caminho de casa. Veja só!
Em junho de 1983, a jovem de 15 anos Emanuela Orlandi desapareceu dentro da cidade do Vaticano após ir para sua aula de música rotineira. A menina era filha de um dos funcionários do prédio mais notório da religião católica, adorava correr pelos jardins locais e volta e meia cruzava o caminho do Papa João Paulo II.
Na época, uma testemunha disse ter visto uma garota com a descrição de Emanuela ter entrado em uma BMW verde próximo a sua escola de música na noite do seu desaparecimento, mas a pista não levou a lugar nenhum.
Desde então, diversas teorias sobre o desaparecimento da jovem italiana começaram a circular por aí. Entre eles, conspirações que envolvem a máfia, satanistas, tráfico sexual e sacrifício.
Talvez o caso mais midiático de todos os tempos, o desaparecimento de Madeleine McCann durante as férias familiares em Portugal no ano de 2007 despertou o interesse de muita gente. A britânica de quatro anos desapareceu depois de seus pais, Gerry e Kate, terem deixado a garotinha sozinha com seus irmãos mais novos em um quarto de um resort na Praia da Luz.
Com diversas reviravoltas e a inclusão dos pais como principais suspeitos por um período da investigação, o drama da família estendeu-se por mais de uma década e até hoje tem espaço na imprensa. Em 2019, a história ganhou um documentário no Netflix chamado de O Desaparecimento de Madeleine McCain.
Após sair para andar de bicicleta em Valencia County, nos Estados Unidos, no dia 20 de setembro de 1988, Tara Calico nunca mais voltou para sua casa. Em 1989, um ano após o desaparecimento, as autoridades americanas encontraram uma foto polaroide a quase 2,5 mil km da cena do crime, que mostrava uma garota muito parecida com Tara amarrada e amordaçada.
Em relato para o FBI, a mãe de Calico garantiu tratar-se de sua filha na fotografia, pois possuía a mesma cicatriz na região da coxa. Em 2008, o xerife de Valencia County, Rene Rivera ignorou o apelo da mãe e sugeriu que a garota foi morta em um acidente de carro e teve seu corpo escondido pelo criminoso amedrontado.
Porém, nenhuma pessoa foi presa até os dias de hoje, e não existe qualquer vestígio sobre a possível localização de Tara.