Artes/cultura
26/10/2018 às 06:31•3 min de leitura
A campanha Setembro Amarelo deste ano já chegou ao fim, mas isso não quer dizer que devemos deixar de falar sobre saúde mental — muito pelo contrário! Esse assunto é importante demais, e quanto mais falarmos sobre ele, mais tabus deixarão de silenciar pessoas que poderiam ficar muito melhor se buscassem ajuda.
O Inc publicou uma listinha pequena, mas muito importante, com alguns dos sintomas mais comuns da depressão, e levando isso em conta, é preciso dizer também que muitas vezes as pessoas não percebem que estão depressivas, acham que é normal ou que é só uma fase, mas a verdade é que nem sempre esses sintomas desaparecem sem que se tome alguma medida, e a principal delas é saber quais são eles.
A depressão também tem o estigma das doenças mentais, e esse é um dos fatores que fazem com que não se busque muita informação sobre o tema ou não se fale a respeito dele. A questão é: precisamos falar. Pelo bem de todos.
Na publicação do Inc, temos os quatro sintomas a seguir:
A depressão suga a energia das pessoas e faz com que elas se sintam letárgicas, anestesiadas. Nesse ponto, elas deixam de fazer coisas que gostavam para dormir muito mais do que o normal. Vale frisar que, em alguns casos, o sintoma é inverso: não conseguir dormir e ter insônias frequentes também pode ser um sinal da depressão.
É comum que pessoas com depressão tenham saltos de humor e mudem radicalmente de alegria para raiva ou tristeza com choro compulsivo.
Não esperar nada da vida e não acreditar que as coisas vão melhorar é um sinal claro da depressão. Essas sensações costumam vir acompanhadas da ideia de que se é uma pessoa de pouco valor e de culpa.
A depressão é conhecida por roubar das pessoas a vontade de fazer até mesmo coisas divertidas, como ir ao cinema, encontrar com os amigos, passear no parque e por aí vai. Quando você deixa de fazer tudo e se isola das pessoas, está na hora de refletir sobre essas atitudes e descobrir o que há por trás delas.
Digamos que você se identificou com esses sintomas, o ideal é buscar algumas formas de melhorar a situação.
Em primeiro lugar, não se isole. Busque contato com seus amigos e familiares mais queridos, converse com pessoas de sua confiança, fale sobre seus problemas e esteja acompanhado de quem faz bem para você.
Uma coisa bacana também é criar o hábito de escrever sobre seus sentimentos e preocupações. Acredite: essa é uma forma de lidar com suas emoções.
Tente driblar seus pensamentos sombrios e foque sua atenção nas coisas positivas da sua vida, e se você puder fazer isso enquanto faz uma caminhada ao ar livre, melhor ainda.
No trabalho, tente se desvencilhar de tarefas que sejam muito pesadas ou que façam mal à sua saúde mental. Se possível, converse com colegas e tire um pouco do peso que carrega em seus ombros.
Além disso, busque praticar atividades que façam bem para você: vale ir à Igreja, vale visitar amigos, vale fazer uma pequena viagem, meditar, participar de um curso de culinária, andar de bicicleta… O importante é que você se sinta bem.
Agora se nada disso parece melhorar a situação, ou se você já tentou essas coisas, mas não conseguiu, busque ajuda profissional, sem medo, sem vergonha. Um psicólogo pode entender sua mente como ninguém e, se ele achar necessário, vai encaminhar você para um psiquiatra.
Muitas vezes a depressão não se resolve só com terapia, e aí o médico psiquiatra vai saber recomendar um medicamento ideal para o seu caso. Não tenha dúvidas de que você só tende a melhorar a partir do momento em que procura ajuda.
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