Artes/cultura
07/06/2019 às 03:01•1 min de leitura
A bartender londrina, Poppy Johnson tinha apenas cinco anos quando assistiu pela primeira vez o famoso clipe “Thriller”, de Michael Jackson, isso foi o suficiente para ela se assustar com a performance, especialmente quando o rosto do cantor vai mudando para um lobo. Desde então, a mulher que hoje tem 23 anos, tem flashbacks daquela experiência traumática e sente um medo inexplicável quando vê algo relacionado a Michael Jackson - seja uma música, entrevista ou cartaz.
Ela conta que as palmas das mãos ficam suadas e se sente instável. Para piorar, os pais de Poppy são grandes fãs do cantor, mas ela nunca contou sobre sua fobia. “Eu estava vivendo com ansiedade constante de vê-lo, ouvi-lo ou alguém que o criava. Eu simplesmente não aguentei”, disse a mulher. “Eu nunca falei sobre isso ou falei para muitas pessoas. Eu me preocupei que eles achassem que eu fosse bobo ou lutasse para entender como eu poderia ter uma fobia de Michael Jackson”, completou.
(Foto: Reprodução/Stefan Wermuth/Reuters)
No início do ano foi lançado o documentário “Finding Neverland” e, consequentemente, muitas notícias e fotos de Michael Jackson estavam sendo bastante usadas na mídia online. Para evitar desencadear sintomas de sua fobia, Poppy decidiu ficar longe de suas redes sociais.
Além disso, recentemente, ela decidiu falar mais abertamente sobre sua fobia e começou a tomar medidas para combatê-la, a bartender começou a visitar um hipnoterapeuta. Poppy decidiu falar publicamente sobre sua fobia como forma de encorajar outras pessoas que sofrem de medos incomuns a não se envergonharem e procurarem ajuda profissional.
Após quatro sessões ela já consegue sentir as mudanças. “É difícil explicar o lado da hipnoterapia, mas sinto que estou em um lugar tão calmo. Eu posso definitivamente ver chegar ao ponto em que posso sair sem me sentir no limite”, explicou.