Ciência
12/07/2019 às 02:00•2 min de leitura
Se tem uma fórmula que sempre dá muito certo na ficção é apostar na história de psicopatas. Grandes atores como Anthony Hopkins (como o dr. Hannibal Lecter) e Christian Bale (que viveu o assustador Patrick Bateman) já foram personagens marcantes e que causaram medo em filmes de sucesso sobre o assunto.
Nas séries de TV, Dexter (que acabou em 2013) tem uma legião de fãs até hoje e, atualmente, o programa Killing Eve é uma das séries mais aclamadas da BBC e mostra - o que é ainda mais raro - a vida de uma psicopata mulher.
Mas mesmo com muita informação sobre esses desvios de personalidade na televisão,o Mega Curioso separou cinco fatos comprovados por especialistas sobre os psicopatas da vida real.
Foto: Alfred A. Si/Wikimedia Commons
A verdade é que todo mundo apresenta algum traço de psicopatia. Quem nunca usou da persuasão para conseguir o que queria ou até mesmo não teve culpa ou remorso de algum fato? Além disso, se você em algum momento da vida já assumiu grandes riscos enquanto outras pessoas tiveram medo, saiba que essa postura que psicopatas também costumam ter.
Embora isso funcione muito para vender ingressos de cinema, nem todo psicopata é serial killer. Há pesquisas que apontam que psicopatas são cerca de 1% da população mundial e são ativos na sociedade.
Uma curiosidade sobre psicopatas, é que eles tendem a permanecer calmos em situações em que a resposta “normal” seria um sobressalto de medo ou pavor.
Nada de família e longos relacionamentos. Psicopatas em geral preferem relacionamentos rápidos e sem compromisso. De acordo com os especialistas isso faz parte do perfil egoísta do psicopata.
Mulheres psicopatas apresentam alguns traços que as diferenciam dos psicopatas homens. A tendência é que as psicopatas estejam mais propensas à problemas de ansiedade, emocionais e a promiscuidade. As mulheres psicopatas preferem namorar homens não-psicopatas, por considerarem eles brinquedos ou fáceis de manipular.
Mesmo que psicopatas não demonstrem medo ou tristeza, eles podem, sim, sentir alegria, surpresa e até mesmo responder a essas emoções de maneira positiva. Mas para isso eles precisam se sentir recompensados, caso contrário isso os deixa frustrados e com raiva.
Este artigo foi publicado originalmente no portal The Conversation e teve a contribuição da professora de psicologia da Universidade de Nottingham Trent, Nadja Heym.