Ciência
08/08/2021 às 11:00•2 min de leitura
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), mais de 1 milhão de idosos convivem com o mal de Alzheimer no Brasil. Trata-se de uma doença degenerativa que faz o indivíduo ter a sua capacidade de raciocínio e memória afetados. Portanto, não é exagero dizer que essa condição pode atingir a vida de toda uma família.
Ainda não há cura para essa doença. O tratamento é feito com a intenção de controlar os sintomas. Sendo assim, é necessário aprender a conviver com a enfermidade, ajudando o paciente de Alzheimer a ter uma vida mais confortável.
Então, que tal aprender a identificar os sintomas do Alzheimer?
Lembre-se que caberá sempre ao médico fazer o diagnóstico e propor o tratamento para qualquer doença, incluindo o Alzheimer.
Conviver com uma pessoa doente, independentemente do que ela tem, exige que você entenda o problema. Por isso, acompanhe o paciente em consultas médicas e tire suas dúvidas com quem o está atendendo.
A rotina irá melhorar a situação de duas maneiras. A primeira é facilitando as atividades, já que será mais difícil perder o controle de ações cotidianas, como preparar as refeições, marcar consultas, tomar remédios etc. A segunda é que uma rotina contribui para o tratamento da doença, já que o seu principal sintoma é a perda de memória.
É possível driblar o tédio e fazer o paciente de Alzheimer se sentir mais feliz se você propor atividades a ele. Coloque um disco para tocar, leve-o para passear, chame-o para cozinhar com você, dentre outras atividades.
O idoso com Alzheimer deve interagir com as pessoas ao seu redor e não ficar isolado.
Em hipótese alguma deixe-o sozinho no quarto, uma vez que a falta de estímulos pode acelerar o processo de degeneração.
Conversas que ajudem o paciente a se situar no tempo e espaço podem ser importantes para pessoas idosas: “O inverno está chegando, não é mesmo?”; “O que faremos para o seu aniversário?”; “O que vai acontecer na novela hoje?”. Essas perguntas simples podem ajudá-lo a compreender o calendário e exercitar a memória.
Atividades como se vestir, escovar os dentes e escolher que roupa usar podem levar mais tempo de execução para os pacientes com essa doença. Contudo, é muito importante que eles tentem desempenhá-las, que continuem tendo algum grau de independência. Por isso, tenha paciência e estimule que eles façam algumas atividades sozinhos.
Os tratamentos para o mal de Alzheimer estão evoluindo. É possível que em um futuro não muito distante, essa doença deixe de ser um problema. Enquanto esse futuro não chegar, vamos ajudar nossos idosos que convivem com essa condição — afinal de contas, envelhecer é algo natural.