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Ciência
06/08/2021 às 12:01•2 min de leitura
O Dispositivo Intrauterino (DIU) é um meio contraceptivo colocado dentro do útero da mulher com o objetivo de impedir a fecundação. O DIU é um método anticoncepcional reversível, de longa duração (entre 5 e 10 anos) e tem alta eficácia.
Desde 2017, o Ministério da Saúde ampliou o acesso a esse dispositivo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo mais uma opção para a mulher escolher. Um médico ginecologista é o responsável pela colocação, que pode ser feita em um consultório. O DIU pode ser hormonal ou não, e o profissional poderá indicar a melhor opção.
O DIU é indicado para mulheres que não planejam ficar grávida em pelo menos 1 ano após a colocação do dispositivo. Além disso, essa é uma alternativa para quem não gosta ou não lembra de tomar remédios diariamente, como é necessário no caso do anticoncepcional. Outro ponto é que, com o anticoncepcional, a mulher acaba ingerindo muito hormônio, o estrogênio, diariamente e isso pode ser tornar uma problema ao longo dos anos.
Vale lembrar que tanto o anticoncepcional quanto o DIU só atuam no impedimento contra a gravidez. Para a segurança contra infecções sexualmente transmissíveis, o uso da camisinha feminina ou masculina é indispensável. (Freepik/Reprodução)
O uso de algumas pílulas pode aumentar o risco de trombose venosa de 3 a 6 vezes. Portanto, o DIU é mais seguro nesse sentido, pois a liberação de hormônio é apenas no local, no caso dos DIU com hormônio levonorgestrel, ou sem liberação de qualquer substância, no caso do DIU de cobre ou prata.
O DIU pode ser utilizado por mulheres que já tiveram ou não filhos. Há diferenças nos modelos e nas funções de cada tipo. O DIU de cobre ou de prata é uma pequena peça de polietileno revestido e é capaz de alterar as características do útero e do muco cervical, dificultando a passagem do espermatozoide.
Com a liberação de íons de cobre no útero, há uma ação inflamatória e citotóxica, então o espermatozoide acaba morrendo. O DIU de cobre é o mais utilizado no Brasil e se chama TCu 380A, podendo ser encontrado no SUS e na rede privada. Como efeito colateral, é possível que a mulher tenha cólicas no período menstrual e aumento no fluxo.
Cerca de 44% das usuárias de DIU hormonal param de menstruar após 6 meses de uso. (Fonte: Freepik/Reprodução)
A outra opção são os DIUs com hormônio levonorgestrel. Atualmente, existe o Mirena e o Kyleena, que estão disponíveis apenas na rede privada. Eles são revestidos por um hormônio sintético da progesterona, que serve para afinar o endométrio e alterar o muco cervical. Assim, o útero se torna menos propício à fecundação. A diferença entre esse modelo e o de cobre é que ele diminui o processo de inflamação no local.
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