Psicoconstrução: a inovação no campo terapêutico

10/11/2021 às 02:002 min de leitura

A mente humana é extremamente complexa, entendê-la é uma tarefa desafiadora. Atualmente, com o aumento do interesse pela manutenção da saúde mental, muitas pessoas já fazem terapia regularmente. Porém, os métodos tradicionais podem ser reinventados e adaptados com base na memória primitiva que está intimamente ligada à genética e aos antepassados, esta é a psicoconstrução.

O método desenvolvido por mim é importante porque os maiores benefícios que levam a cura se originam de informações sobre os marcadores hereditários. A psicoconstrução modela as funções cognitivas, que levam o sujeito a tomadas de decisões e ajustes em sua rotina de acordo com a sua singularidade.

O método de psicoconstrução consiste primeiro em uma consulta inicial, na qual o paciente pode decidir se deve iniciar o processo terapêutico a médio ou longo prazo, ou apenas seguir o que foi dito na consulta. Essa nova terapia foi desenvolvida com base na genética. O ser humano pode, de fato, transportar os problemas desenvolvidos por seus ancestrais. No método, buscamos resolvê-los ao tornar o paciente consciente desses problemas.

O método apresenta ao paciente técnicas e treinamentos cognitivos para ele conseguir obter autonomia e encontrar soluções para problemas futuros, decorrentes de situações que já foram tratadas. A psicoconstrução tem diversas técnicas que agem na raiz do problema, é uma inovação nos processos terapêuticos já utilizados. A psicoconstrução vai além da percepção do trauma e não invalida as terapias psicanalíticas. No entanto, agrega dados genéticos em busca da razão do trauma, que é a origem do transtorno, da síndrome ou de qualquer problema que comprometa o equilíbrio mental.

De acordo com o estudo, publicado pela Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciência e Educação, a responsabilidade de manter a própria homeostase traz ao paciente mudanças em suas rotinas de sono, de alimentação, física, de trabalho e de atividade intelectual. Assim como uma maior harmonia nas relações, promovendo um modelo ecológico de saúde e bem-estar. O resultado é promissor, porque a mudança é de fato de dentro para fora.

O estudo completo pode ser acessado neste link.

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Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é doutor e mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; PhD em neurociência pela Logos University International/City University. É também mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; pós-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neurociência, Neurociência Aplicada à Aprendizagem, Neurociência em Comportamento, Neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil. Conta com especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The Electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA). É bacharel em Neurociência e Psicologia pela Emil Brunner World University (EBWU) e licenciado em Biologia e História pela Faveni do Brasil; tecnólogo em Antropologia pela UniLogos (EUA); com especializações em Inteligência Artificial na IBM e Programação em Python na Universidade de São Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontifícia Universidade Católica (PUC).

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