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11/12/2021 às 10:00•2 min de leitura
A calvície, também chamada de alopecia androgenética, é um problema que costuma impactar a vida de muitos homens. Com o passar dos anos, é comum que algumas pessoas notem a queda mais frequente dos fios ou uma mudança na espessura do cabelo. Mas por que é que esse problema não atinge as mulheres?
É aí que você se engana. A verdade é que elas também podem desenvolver a calvície, mas essa condição de saúde vem em intensidade muito menor para o gênero feminino. Durante os próximos parágrafos, nós nos aprofundaremos neste tema e entenderemos o motivo.
(Fonte: Shutterstock)
Para quem não sabe, o cabelo tem a função primordial de proteger o couro cabeludo e as estruturas adjacentes, como o cérebro e as meninges, da radiação ultravioleta, do frio, do calor e da poluição. Portanto, a calvície acaba sendo um problema muito maior do que apenas um "baque na autoestima".
Para métodos de comparação, 50% dos homens e 40% das mulheres acima dos 50 anos desenvolvem algum grau de alopecia — apesar da faixa etária, o problema também pode surgir em adolescentes. A proporção acaba sendo maior na população masculina, principalmente porque a calvície está ligada à testosterona, hormônio que é produzido em maior quantidade pelos homens.
Quando a testosterona é convertida em dihidrotestosterona (DHT), ela passa a agir no bulbo capilar e provoca o afinamento dos fios. Quanto mais fino um fio de cabelo fica, maior a tendência que ele terá para cair e desaparecer aos poucos. Logo, a pessoa vai ficando careca. Como as mulheres produzem testosterona em menor quantidade, a intensidade da calvície é proporcionalmente menor.
(Fonte: Shutterstock)
Nos homens, 90% dos que têm o gene da alopecia acabam apresentando sintomas a partir dos 40 anos, apesar de eles poderem surgir em qualquer momento após a puberdade. O motivo para a predominância acontecer nessa faixa etária ainda é desconhecido.
Nas mulheres, por outro lado, a calvície costuma aparecer de forma mais pontual. Isso significa que sinais podem surgir durante a adolescência após algum desequilíbrio hormonal ou outro tipo de condição. As principais origens para esse problema costumam ser:
Porém, a menopausa costuma ser o período da vida das mulheres em que a calvície começa a aparecer com maior frequência. Devido à queda da produção dos hormônios femininos, a testosterona passa a ter maior atuação no corpo feminino, e a predisposição genética para a perda de fios começar a aparecer.
(Fonte: Shutterstock)
Em geral, pessoas com alopecia costumam perder cerca de 50 a 200 fios de cabelo por dia. Em uma pessoa com condições normais, a queda capilar costuma acontecer quando outros fios já estão nascendo no lugar. A doença, entretanto, impossibilita essa troca acontecer.
As principais regiões que perdem mais cabelo são as entradas frontais e a parte alta atrás da cabeça, também chamada de "coroinha". Nas mulheres, é comum que o cabelo fique mais ralo na parte da frente da cabeça.