Artes/cultura
19/08/2022 às 02:00•2 min de leitura
A medicina avança a passos largos. Talvez mais lentamente do que nossa saúde precise, mas o suficiente para garantir mais anos de vida aos seres humanos. Graças a novas descobertas, novas técnicas e muita pesquisa científica, doenças que assolavam a população estão controladas, quando não extintas.
A pandemia de coronavírus foi mais um momento em que a importância da área ficou evidente, agindo com rapidez para impedir que o número de mortes fosse maior. Vale a pena mergulhar na história e recordar alguns avanços da medicina que foram fundamentais em fazer que nossa expectativa de vida crescer. Confira.
(Fonte: Pexels)
Esta lista não teria sido escrita e você não estaria aqui lendo não fossem as vacinas. E isso bem antes da vacina para o coronavírus. Elas foram inventadas no final do século XVIII. Coube a Edward Jenner o feito de descobrir a lógica da vacinação quando observou que pessoas que haviam sido infectadas com varíola bovina não se contagiavam mais.
A evolução viria ainda no mesmo século, com Louis Pasteur e as vacinas contra o cólera e antraz. Todavia, é o século XX que acompanha a maior evolução das vacinas e sua eficácia, salvando milhões de vidas em todo o mundo. Por essa razão, os movimentos antivacina precisam ser combatidos. Eles e as doenças, sim, matam.
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Devemos ao acaso e ao cientista escocês Alexander Fleming a descoberta dos antibióticos. Em 1928, acidentalmente, Fleming criou a penicilina. Atuando em Londres, o bacteriologista já desenvolvia uma pesquisa há nos na tentativa de matar ou impedir o crescimento de bactérias em regiões infectadas do corpo humano.
Ainda levou um tempo até que a descoberta de Fleming chegasse a ser utilizada, o que ocorreu ao longo da década de 1940, mas foi um avanço crucial para salvar muitas vidas. E esse passo foi dado graças à atuação de Howard Fleorey e Ernst Chain, que em Oxford retomaram a pesquisa de Fleming e tornaram os antibióticos parte fundamental da medicina.
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Já imaginou o mundo sem a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, o ultrassom ou o raio-x? Pois é, a medicina se beneficiou enormemente da evolução dos diagnósticos por imagem.
Além de garantir que os médicos e pesquisadores vissem partes do corpo em pessoas ainda vivas, foi fundamental em garantir diagnósticos para problemas de saúde que seriam impensáveis sem a existência deles.
Tudo começou com Wilhelm Conrad Röntgen, um físico alemão responsável pela invenção (acidental) do raio-x. Mal sabia ele que a medicina avançaria tanto a partir disso. Por sinal, o avanço neste segmento não parou. Viva a ciência.
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Por vezes, partes do nosso corpo deixam de funcionar como deveriam e a única solução é a busca por um doador compatível para a tentativa de realização de um transplante de órgãos. E esse é um dos grandes avanços da história da medicina. O primeiro ocorreu em 1954, procedimento conduzido por David Hume e Joseph Murray, que transplantaram um rim.
Oito anos depois, o primeiro pulmão foi transplantado; mais três anos, um pâncreas, e assim sucessivamente. Hoje, as técnicas avançaram, conseguindo reduzir as taxas de rejeição e possibilitando, inclusive, que as pessoas sobrevivam com órgãos de outros animais ou artificiais.
(Fonte: Wikimedia Commons)
A hemodiálise é um tratamento que remove líquido e substâncias consideradas tóxicas do sangue, fazendo o papel de filtragem e depuração de substâncias, como se fosse um rim artificial. Aliás, é justamente por problemas de funcionamento neste órgão que as pessoas precisam passar por hemodiálise.
Ela não é uma solução perfeita para o problema, mas a criação do Dr. Willem Johan Kolff foi fundamental em garantir que a vida de pacientes sem um rim em perfeitas condições continuasse a ser possível.