As 8 causas mais comuns de morte em todo o mundo

Todos os anos, inúmeras doenças levam à morte milhões de pessoas em todo o mundo. Para pensar em estratégias para controlar melhor esse quadro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz um levantamento das causas mais comuns de morte. Os dados mais recentes são de 2019, o ano anterior à pandemia de covid-19.

Abaixo, você pode verificar quais são as doenças que mais mataram naquele ano, e saber como evitar algumas delas.  

1. Doença isquêmica do coração

(Fonte: Shutterstock)

Em 2019, quase 9 milhões de pessoas morreram no mundo de doença isquêmica do coração. Também chamada de doença arterial coronariana, ela é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas artérias do coração, prejudicando a distribuição adequada de sangue para o corpo. Os principais fatores de risco são colesterol alto, tabagismo, hipertensão arterial, excesso de peso, diabetes, má alimentação e sedentarismo.

2. Derrame

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O derrame, ou acidente vascular cerebral (AVC), também está relacionado com o entupimento de vasos. Porém, ele é caracterizado pelo acúmulo de gordura ou pelo rompimento de vasos que transportam o sangue para o cérebro, diminuindo a circulação e causando danos cerebrais. Existem diversas causas e condições como hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade, tabagismo e sedentarismo são alguns dos fatores de risco. 

3. Doença pulmonar obstrutiva crônica

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Conhecida pela sigla DPOC, ela é um grupo de doenças respiratórias relacionadas principalmente ao tabagismo. Ela tem evolução lenta e os sintomas costumam aparecer como uma leve falta de ar. No estágio inicial, essa falta de ar está associada a atividades como subir escadas, caminhar rápido ou práticas esportivas. Se não tratada, ela pode evoluir para condições mais severas, nas quais os doentes têm dificuldade para respirar, mesmo em repouso. O cigarro é o responsável pela maioria das DPOC, e o tratamento consiste em parar de fumar.

4. Infecções de vias aéreas inferiores

(Fonte: Shutterstock)

As infecções de vias aéreas inferiores são todas as doenças que afetam vias aéreas e pulmões. As mais comuns são infecções torácicas, bronquite aguda, pneumonia e gripe. Por mais que sejam doenças bastante comuns, e até mesmo fáceis de tratar, em 2019 mais de 2,5 milhões de pessoas morreram para alguma das doenças

5. Condições neonatais

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Condições neonatais são os óbitos que afetam crianças com até 28 dias de vida (quatro semanas). Aqui é possível apontar uma infinidade de causas, que vão desde algum tipo de malformação, até a falta de cuidados nos primeiros dias de vida da criança. Atualmente, o acompanhamento pré-natal visa reduzir as chances de óbitos e diversas condições podem ser evitadas ou tratadas durante a gestação.

6. Câncer de traqueia, brônquios e pulmão

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O câncer de pulmão é conhecido como o câncer mais fatal que existe. Associado com outros tipos que afetam as vias respiratórias — como o câncer de traqueia e o de brônquios —, ele mata quase 2 milhões de pessoas todos os anos. Como a maioria das doenças respiratórias, ele está associado principalmente ao tabagismo.

7. Doença de Alzheimer e outras demências

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A Doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência, respondendo por um total de 50% a 70% dos casos. Atualmente, estima-se que 50 milhões de pessoas no mundo tenham a doença, porém o número pode ser muito maior, devido a subnotificação. No Brasil, um estudo populacional feito em Minas Gerais concluiu que existem quase 80% de pessoas com a Doença de Alzheimer sem um diagnóstico no estado. Assim como a maioria das demências, a Doença de Alzheimer não possui cura e atinge principalmente a população idosa — pessoas com menos de 60 anos representam apenas 5% dos casos.

8. Doenças diarreicas agudas

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As doenças diarreicas agudas (DDA) poderiam ser a causa de óbito mais fácil de ser evitada desta lista. Tratam-se de doenças infecciosas gastrointestinais, causadas por diferentes microrganismos (bactérias, vírus e protozoários), e que resultam em, no mínimo, três casos de diarreia aguda em um período de 24 horas. O óbito acontece pela perda excessiva de água e o tratamento consiste, principalmente, na reposição do líquido, podendo variar de soro caseiro até reidratação endovenosa em casos mais graves. É uma doença que está diretamente associada à população de baixa renda, com pouco ou nenhuma acesso a saneamento básico e outras condições de higiene.