Artes/cultura
05/07/2023 às 04:00•2 min de leitura
Ficar estressado é algo que inevitavelmente acontece com todo mundo. Afinal, o estresse é uma resposta natural do corpo humano ao ambiente que estamos vivendo, sobretudo com relação a sobrecarga de trabalho, problemas familiares, crises existenciais, problemas de relacionamento pessoal e por aí vai.
Enquanto algumas pessoas se sentem mais estressadas do que outras, cada indivíduo no mundo vivencia o estresse de sua forma singular. Mas por que reagimos assim? Qual a função do estresse em nossas vidas? Quais as melhores formas de superá-lo?
(Fonte: GettyImages)
O que muitas pessoas não sabem é que existem dois tipos de estresse que um ser humano pode sofrer: crônico e agudo. Inclusive, saber a diferença entre os dois é um ponto extremamente importante para quem está tentando enfrentar esse problema. O estresse agudo é caracterizado quando estamos passando por um evento com início e fim determinado, como a entrega de um trabalho importante.
O estresse crônico, no entanto, dura mais tempo e está em andamento constante. Esse é o tipo de estresse que você não consegue escapar por semanas, meses ou até mais, como pessoas que estão passando por um divórcio ou estão desempregadas.
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O estresse agudo pode parecer terrível quando ocorre, mas é muito mais fácil de controlar do que seu "irmão". Nesse cenário, seu cérebro, corpo e emoções têm espaço para se recuperar e relaxar. Contudo, quem sofre de estresse crônico não tem essa possibilidade.
Você nunca consegue realmente relaxar caso esteja passando por um forte episódio de estresse crônico, apenas tentar lidar com os sintomas para atenuá-los.
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Embora a palavra "estresse" surja com uma conotação negativa automática na cabeça das pessoas, nem sempre os sintomas são derivados de uma situação ruim na sua vida. Por exemplo, muitos indivíduos podem se sentir estressados quando um casamento está chegando ou quando estão preparando uma festa surpresa para alguém querido.
Você sabe que aquela situação terá resultados altamente positivos na sua felicidade, mas a sobrecarga e a ansiedade da preparação podem te trazer um pouco de angústia na forma de estresse, o que é desgastante da mesma forma.
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É comum que muitas pessoas recorram as práticas de atenção plena para tentar controlar o estresse, como é o caso da yoga e da meditação. Essas práticas podem ajudar a relaxar o sistema nervoso, trazer alívio para a vida e acalmá-lo em algumas situações causadoras de estresse.
Porém, não é todo mundo que consegue se beneficiar disso. Certas pessoas podem ter o efeito contrário ao tentar meditar, ficando mais nervosos ou ansiosos. Portanto, cabe a você testar para ver o que realmente consegue te deixar mais tranquilo e aliviado.
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Você pode até achar clichê ou bobeira, mas uma das melhores formas para reduzir o estresse é simplesmente respirar fundo. A prática de respiração profunda pode diminuir seus níveis de estresse rapidamente. Contudo, nós não estamos falando sobre respirar de qualquer forma.
Especialistas dizem que você deve primeiro respirar pelo nariz por quatro segundos. Então, expire pela boca por seis segundos inteiros até seus pulmões esvaziarem por completo. Repita o processo algumas vezes até que você se sinta mais calmo.
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No final dos anos 1800, qualquer pessoa com sintomas claros de estresse eram enquadrados em outras doenças específicas — o que nunca era o caso de verdade. Foi só quando o endocrinologista Hans Selye discordou dessa hipótese que as coisas começaram a mudar.
Em 1936, após alguns experimentos feitos em ratos, Selye ligou os sintomas inespecíficos em um único padrão chamado Síndrome de Selye. Essa foi a primeira pesquisa que explorou e descobriu como o corpo reage aos estressores, o que fez com que o cientista ficasse conhecido como "pai da pesquisa de estresse".