Estilo de vida
03/08/2023 às 02:00•1 min de leitura
A história da descoberta da região da inteligência no cérebro é fascinante e crucial para entender nossa capacidade cognitiva e comportamental. O lobo frontal, sendo a última região a formar-se no cérebro, é fundamental para a nossa sobrevivência, abrigando características como lógica, consciência, inteligência, tomada de decisões, controle emocional, memória de trabalho e criatividade.
Ao longo de muitos anos, diversos cientistas e estudiosos trabalharam em conjunto para compreender o córtex pré-frontal. No século XIX, sua identificação como uma região distinta do cérebro se destacou, e o caso de Phineas Gage, em 1848, após sofrer um acidente grave, chamou a atenção para a função do córtex pré-frontal no controle emocional e comportamental.
Avançando no tempo, a técnica controversa da lobotomia ajudou a entender algumas funções da região. Posteriormente, com o avanço das tecnologias de neuroimagem e pesquisas neurológicas, como a fMRI, cientistas identificaram melhor as funções específicas do córtex pré-frontal, como tomada de decisões e regulação emocional.
Atualmente, o córtex pré-frontal continua sendo uma área de grande interesse na pesquisa em neurociências e psicologia, desempenhando um papel crucial em funções cognitivas e comportamentais complexas. A descoberta e a compreensão contínua dessa região têm implicações significativas para a compreensão da cognição e do comportamento humanos, e sabemos que ainda há muito a ser descoberto.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é PhD em Neurociências, mestre em Psicologia, pós-graduado em Neuropsicologia entre outras pós-graduações, licenciado em Biologia e em História, tecnólogo em Antropologia, jornalista, especializado em programação Python, Inteligência Artificial e tem formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad Santander.