Ciência
14/09/2023 às 02:00•1 min de leitura
A catatonia é uma síndrome em que o indivíduo fica em um estado de rigidez absoluta, perdendo a mobilidade, impossibilitando a fala e até mesmo a realização de atos simples, como mastigar e engolir.
A doença, cujo período de avanço pode variar bastante entre cada paciente, surge devido a condições pregressas, sejam transtornos mentais, como esquizofrenia, autismo, bipolaridade, transtorno depressivo; seja por condições médicas, como doenças neurodegenerativas, AVC, uso de determinadas drogas e doenças autoimunes.
(Fonte: Getty Images)
Atualmente, não existem exames capazes de diagnosticar a catatonia, por isso, o seu diagnóstico consiste na análise dos sintomas do paciente e na presença de condições anteriores. Nestes casos, exames são utilizados apenas para descartar outras possibilidades. O tratamento da condição pode ser feito pela administração de benzodiazepínicos, com doses que devem ser adaptadas conforme as características de cada caso.
Quando o medicamento não surte efeito, ou quando o paciente tem catatonia maligna ou delirante, também pode ser utilizada a eletroconvulsoterapia, tudo isso em paralelo à identificação de controle da condição que desencadeou a síndrome.
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Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é doutor e mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; PhD em neurociência pela Logos University International/City University. É também mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; pós-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neurociência, Neurociência Aplicada à Aprendizagem, Neurociência em Comportamento, Neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil. Conta com especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The Electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA). É bacharel em Neurociência e Psicologia pela Emil Brunner World University (EBWU) e licenciado em Biologia e História pela Faveni do Brasil; tecnólogo em Antropologia pela UniLogos (EUA); com especializações em Inteligência Artificial na IBM e Programação em Python na Universidade de São Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontifícia Universidade Católica (PUC).