Estilo de vida
06/12/2023 às 10:00•2 min de leitura
O norovírus é uma infecção viral que causa gastroenterite, e ocorre principalmente nos meses de novembro a abril. O Brasil já testemunhou a ocorrência de múltiplos surtos, com destaque para ambientes propícios à aglomeração, como navios de cruzeiro e instalações de saúde. A disseminação desse vírus tem sido uma realidade preocupante, demandando uma compreensão mais ampla e a adoção de práticas preventivas eficazes. Confira seis coisas que você deve saber para ajudar no combate a essa doença.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
O norovírus, conhecido por sua altíssima capacidade de contágio, é transmitido principalmente por meio de gotículas de vômito e fezes de uma pessoa infectada. Em caso de infecção, isolar-se é uma medida crucial para evitar a propagação do vírus. Além disso, a utilização de um banheiro separado minimiza o risco de contaminação. Contudo, a prevenção não se limita ao isolamento; a prática regular da lavagem das mãos é essencial. Curiosamente, o norovírus é resistente ao álcool, tornando a lavagem com água e sabão uma estratégia mais eficaz na eliminação do vírus.
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Os sintomas do norovírus surgem de maneira súbita logo após a infecção. Diarreia e vômitos, característicos da doença, são predominantes. Apesar da intensidade dos sintomas, a boa notícia é que a maioria das pessoas saudáveis se recupera em um período relativamente curto, geralmente entre 12 a 36 horas. Vale destacar que o norovírus raramente se espalha por pessoas assintomáticas, reduzindo a probabilidade de contrair o vírus de um colega de quarto ou membro da família aparentemente saudável.
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A desidratação é identificada como o efeito mais perigoso do norovírus. Manter-se hidratado é fundamental para evitar complicações graves. Os sinais de desidratação incluem boca seca, diminuição da frequência urinária e fadiga. Reconhecer esses sinais é fundamental, especialmente porque, embora a hospitalização seja improvável, em casos de desidratação severa, pode ser necessária uma intervenção médica com reidratação intravenosa e administração de medicamentos.
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Mesmo após o período agudo da infecção, alguns indivíduos podem experimentar problemas gastrointestinais persistentes. Isso ocorre devido à redução do microbioma intestinal causada pelo vírus. A reconstrução desse equilíbrio intestinal pode levar semanas a meses. Uma dieta balanceada, associada ao consumo de alimentos fermentados como iogurte, kombuchá ou vegetais em conserva, é recomendada para auxiliar na recuperação do trato digestivo.
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Crianças com menos de 12 meses e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos estão mais suscetíveis a sintomas graves do norovírus. Caso apresentem sinais como vômitos profusos, diarreia persistente, sonolência excessiva ou recusa em comer e beber, é preciso buscar atendimento médico. Embora a hospitalização seja pouco comum em casos normais, esses grupos podem exigir cuidados especiais para garantir uma recuperação adequada. A atenção médica precoce é fundamental nessas situações.
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Até o momento, não existe uma vacina específica para prevenir a infecção por norovírus. A estratégia de prevenção se concentra em práticas de higiene meticulosas, como lavagem frequente das mãos, que desempenha um papel crucial na interrupção da cadeia de transmissão. Além disso, o isolamento quando doente e a desinfecção ambiental são componentes-chave na redução do risco de propagação do vírus. A conscientização da população sobre essas práticas é essencial para criar uma barreira efetiva contra a disseminação do norovírus.