Artes/cultura
25/04/2024 às 10:00•2 min de leituraAtualizado em 25/04/2024 às 10:00
Ter uma dieta equilibrada não significa apenas consumir alimentos saudáveis, mas também ficar de olho na dose, evitando exageros. Isso considerando um motivo muitas vezes esquecido, ou mesmo ignorado: refeições ou snacks ricos em nutrientes, mesmo quando não apresentam toxinas em sua composição, também podem causar malefícios quando ingeridos em excesso.
Esse é o caso da castanha-do-pará. Ela é rica em vitaminas A, B, E, zinco e ômega 3. São muitos os seus potenciais benefícios, já que esse alimento ajuda a combater o envelhecimento precoce, promove uma melhor saúde do coração e do cérebro e mantém a pele mais saudável.
Mas a castanha-do-pará também é rica em selênio, o que se transforma num problema caso ela seja consumida em grandes quantidades. Por isso, 30 gramas diárias é o limite. Do contrário, o organismo pode ficar intoxicado por esse mineral, causando a selenose.
Nesse cenário mais raro, náusea, diarreia e erupções cutâneas ocorrem. Em casos mais graves, além de insuficiência renal, a intoxicação também pode levar a morte.
São dois os riscos associados ao consumo de lagostas, camarão e ostras: o excesso de colesterol e o risco de contaminação. No primeiro caso, os danos são consideráveis no longo prazo. O segundo risco decorre da poluição dos mares, o que significa dizer que os frutos do mar podem estar contaminados com microplásticos ou com substâncias tóxicas, como mercúrio.
Além disso, há algas que produzem ácido domoico e que fazem parte da dieta dos moluscos. Até mesmo os caranguejos contaminados acumulam essa toxina. E nesse cenário, é considerável o risco de envenenamento. Dentre os sintomas, vômito, diarreia e perda de memória são relatados. Nos casos mais graves, também pode levar ao coma ou a morte.
Esse parece ser um ingrediente um tanto quanto inusitado, mas serve de alerta para as pessoas que gostam de experimentar a massa do bolo antes dela ser levada ao forno. Muitas vezes, os alertas recaem para o consumo de ovo cru e o risco de que eles estejam infectados, mas é preciso olhar além disso.
A farinha de trigo também pode estar contaminada com bactérias, incluindo as famosas E. coli e Salmonella, dada a baixa umidade que o alimento apresenta. O mesmo se aplica quanto às massas de bolo prontas que adquirimos.
Por isso, além de manter as mãos limpas e a cozinha devidamente higienizada, é fundamental não ingerir colheradas antes do bolo ficar completamente assado.
Até mesmo a cenoura exige bom senso na hora da alimentação, por se tratar de um legume rico em betacaroteno, um pigmento natural. Ele é convertido em vitamina A quando ingerido. Se consumido em quantidades moderadas, o nutriente é liberado sem problemas pelo organismo.
Mas em excesso, ele leva ao desenvolvimento de uma condição chamada carotenemia, que resulta na mudança da cor da pele. Apesar de não ser grave, é considerado um efeito para lá de incômodo. Com isso, a pele fica alaranjada. E sim, mesmo após interromper o consumo, pode levar algum tempo para tudo voltar ao normal.