Como uma boa noite de sono garante a sua qualidade de vida

14/03/2024 às 16:002 min de leituraAtualizado em 14/03/2024 às 16:00

Mais de 70% dos brasileiros sofrem com distúrbios relacionados ao sono. O dado é da Fiocruz, e aponta que somos acometidos frequentemente por problemas como insônia, ronco e apneia do sono.

A data de 15 de março marca o Dia Mundial do Sono. Para garantir uma melhor qualidade aos seus momentos de descanso, confira as dicas dadas por profissionais da otorrinolaringologia.

Ronco e apneia, vilões do sono

(Fonte: GettyImages)
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Para além do inconveniente, o ronco é um indicador definitivo de que algo não vai bem com a respiração durante o sono. Por isso, não deve ser visto como algo normal. "Roncar todas as noites ou roncar alto denota obstrução importante da passagem do ar e pode indicar a síndrome da apneia do sono, que interrompe a passagem do ar, diminuindo a quantidade de oxigênio no sangue", afirma Maura Neves, otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Além disso, o ronco pode estar ocultando situações mais graves, como a apneia, distúrbio em que a pessoa para de respirar uma ou mais vezes durante o sono. "A presença da apneia do sono está associada, por exemplo, ao aumento do risco de hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes", alerta Neves.

É preciso ficar atento aos sintomas de que isso pode estar ocorrendo com você. De acordo com a otorrinolaringologista Roberta Pilla, alguns sinais da apneia são a boca seca ao acordar, dor de cabeça pela manhã, fadiga diurna e dificuldade de concentração.

O sinal da boca seca pode apontar outro problema que, embora não seja tão grande, traz prejuízos para o dia a dia: o de respirar pela boca. "O ar deve ser inspirado pelo nariz para ser filtrado, aquecido e umidificado antes de chegar aos pulmões. A respiração pela boca não é normal e precisa ser avaliada", aponta Pilla.

Como avaliar a gravidade da situação?

(Fonte: GettyImages)
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Segundo as especialistas, a presença desses sintomas demanda de uma atenção especial. "Deve ser feita uma avaliação do sono por um exame chamado Polissonografia, em que se verifica o tempo de sono, frequência cardíaca e porcentagens dos estágios de sono, além da quantidade de apneias e microdespertares", afirma Maura Neves.

O exame pode ajudar a detectar quais as causas do ronco ou mesmo da apneia, para assim poder encaminhar para os tratamentos necessários. "Em casos de apneia, há casos de cirurgia, uso de aparelhos intraorais, CPAP, fonoterapia para fortalecimento da musculatura do pescoço. Tudo depende da severidade da apneia", explica Neves. Outros procedimentos que podem se indicados são a correção de desvio de septo, retirada das amígdalas e adenoides.

Além disso, algumas ações de autocuidado podem colaborar com a maior qualidade do sono. Dentre elas, estão o treino da respiração diafragmática, que aumenta a capacidade pulmonar; a atenção quanto a uma boa postura, que facilita a respiração; evitar poluentes ambientais, como fumaça de cigarro; e a prática de exercícios regularmente, que fortalece os músculos respiratórios.

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