Esportes
28/04/2021 às 07:00•3 min de leitura
Muitas pessoas são veganas e recusam qualquer comida de origem animal. Mas muitos de nós utilizamos animais todos os dias na alimentação: as carnes bovina, suína, de peixe ou de frango, ovos preparados de várias formas, leite. Isso sem falar nas receitas que levam algum item animal: pães e bolos, queijos e outros laticínios, e por aí vai…
Mas existem formas bem mais bizarras de aproveitar outros bichos como alimento. A gente preparou uma lista com algumas delas, só para quem tem estômago. Confira:
Aqui no Brasil, a gente costuma comer queijos mussarela ou prato, no dia a dia, talvez um parmesão ou provolone. Em todos esses queijos, qualquer sinal de vida (ou seja, mofo) indica que alguma coisa não vai bem. Agora você já imaginou comer queijo com seres vivos literalmente vivos, se mexendo nele?
Isso é o que acontece com o tradicional queijo "casu marzu", da ilha italiana da Sardenha. Ele é feito com leite de ovelha e usa larvas de mosca-do-queijo vivas em sua produção. Por causa da ação digestiva delas, o queijo se torna extremamente macio. Nojento, mas muito macio. Quando você corta o queijo, as larvinhas ainda estão lá, se mexendo.
Por essas questões sanitárias óbvias, o queijo "casu marzu" (que, literalmente, significa "queijo podre" no idioma sardo) foi proibido oficialmente, mas pode ser encontrado em vários mercados paralelos.
Fonte: Giphy
Chutney é um tipo de geleia indiana agridoce que está ficando cada vez mais popular em pratos requintados aqui no Brasil: chutney de manga, maçã ou abacaxi, por exemplo. Mas e um chutney de formigas amassadas: estimula seu apetite?
Pois essa iguaria, chamada "chaprah" é muito apreciada pelo povo de Bastar, um distrito na Índia Central. Eles pegam formigas-de-fogo e seus ovos, amassam tudo até virar uma pasta; então misturar gengibre, pimenta e sal. Prontinho.
Dizem que o sabor é bem apimentado e forte. Além disso, o povo local diz que comer "chaprah" faz bem para dores de estômago. Eu fiquei com dor só de ver, isso sim...
Fonte: Hungry Forever
O brasileiro ama comida japonesa (e inventar em cima da comida japonesa, colocando todo tipo de ingrediente em cima do peixe cru). Mas um prato que não vemos em muitos restaurantes por aqui é o shiokara. O que talvez seja bom, porque é um prato estranho.
Basicamente, são pedaços de carne de frutos do mar (peixes, crustáceos ou lula), misturados com uma pasta fermentada feita das vísceras do animal. Para preparar o shiokara, a pasta recebe muito sal e é deixada fermentando por até um mês.
Desse modo, o shiokara pode ser vendido em vidros, como conserva. Procurando bem, dá para encontrar em lojas de produtos asiáticos aqui no Brasil. Dizem que o sabor e a textura do prato são bem diferentes de qualquer outra coisa.
Fonte: Wikimedia Commons
A gente come muitas partes do boi e da vaca, mas os olhos são um pedaço que a gente costuma deixar de lado, né? Até hoje aquela prova dos olhos de cabra, do "No Limite" ainda faz muita gente ficar enjoado, mesmo 20 anos depois. Já imaginou, então, comer olhos de vaca num taco?
Não dá pra, literalmente, ver os olhos no prato, mas dá para sentir a textura gelatinosa. Dizem que é uma carne suave, mas é melhor não deixá-la esfriar, para que não vire um chiclete. O "taco de ojo" é mais comum na região de Ajusco, um vulcão ao sul da Cidade do México.
Fonte: TimeOut México
O escargot é uma iguaria francesa finíssima e muito apreciada no mundo inteiro. O caviar vem de várias regiões da Europa e também é chiquérrimo. Mas e se a gente juntasse as duas iguarias e comesse um caviar d'escargot?
Sim, os caramujos também se reproduzem com ovas que são apreciadas como iguaria fina, especialmente na França. Mas, ao contrário do caviar "original", que costuma ser mais escuro, o d'escargot é clarinho, semi-transparente. Très estranho, não?
Fonte: Caviar-guru
Das "delícias" que nós trouxemos nesse post, alguma deixou você com água na boca? Acho que eu prefiro um tradicional arroz e feijão mesmo...