Estilo de vida
10/08/2017 às 03:07•2 min de leitura
O My Science Academy divulgou algumas informações alarmantes sobre bebidas alcoólicas, feitas pelo médico psiquiatra Dr. Samuel Ball, e nós resolvemos compartilhar algumas dessas informações que podem ser úteis para quem quer parar de beber, assim como para quem está começando a conhecer o sedutor universo das bebidas alcoólicas.
Quando consumimos esse tipo de bebida, 33% do álcool são absorvidos pelo sangue através do revestimento do nosso estômago, logo de cara. O restante é absorvido de maneira mais lenta através do intestino delgado.
Assim que penetra na corrente sanguínea, o álcool consegue chegar a quase todos os tecidos do nosso corpo, afinal nossas membranas celulares são muito permeáveis.
Isso tudo não quer dizer, no entanto, que é proibido consumir bebida alcóolica. Quando não há algum tipo de restrição médica, o limite diário é de duas doses para homens e de uma dose para mulheres – mais do que isso já é sinal de que algo não vai bem. Quando os homens consomem cinco ou mais doses por dia, e quando as mulheres consomem quatro doses ou mais, possivelmente estamos diante de um caso de compulsão, que pode facilmente se transformar em vício.
No cérebro, o álcool é perigoso porque acaba ativando nossos sistemas que envolvem recompensa e controle. Quanto mais se consome o produto, mais o cérebro vai ficando dependente dele para produzir dopamina, que é uma substância que nos dá a sensação de bem-estar.
Além disso, regiões cerebrais ligadas à memória e à coordenação motora são comumente afetadas pelo álcool. Segundo o Dr. Ball, quando uma pessoa se vicia em álcool e consome a bebida diariamente e em doses acima do recomendado, seu corpo inteiro paga o preço.
Bebidas alcoólicas podem provocar doenças no esôfago, no estômago e no pâncreas – além, é claro, de prejudicar altamente o fígado, que é um órgão importantíssimo para o bom funcionamento do corpo.
Quando o fígado vai deixando de funcionar bem, começa a perder a capacidade de eliminar substâncias tóxicas, e isso acaba prejudicando o funcionamento de outros órgãos. Em estágios avançados de consumo alcoólico, temos relatos de demência e delírio. Eventualmente, o abuso desse tipo de substância pode causar a morte.
Vale frisar que a ideia não é demonizar o consumo de bebidas alcoólicas, mas sim alertar para os perigos da ingestão excessiva desse tipo de produto que de inofensivo não tem nada.