Estilo de vida
07/11/2017 às 13:35•1 min de leitura
As Cataratas do Niágara ficam bem na fronteira entre os EUA e o Canadá, sendo que, neste último, estão as mais belas formações. O lado norte-americano é um pouco menor e menos imponente, mas, ainda assim, o conjunto de cataratas é um dos pontos turísticos mais conhecidos de ambos os países.
No lado dos EUA, uma história curiosa aconteceu em junho de 1969: uma barreira desviou todo o fluxo de água para o lado canadense, expondo a parte rochosa das cataratas. A iniciativa aconteceu para tentar limpar as quedas da parte dos EUA, já que elas estavam ficando menos impressionantes devido ao acúmulo de sedimentos por conta da erosão.
Durante três dias, mais de 1,2 mil cargas de caminhão com areia e terra criaram uma barreira que diminuiu drasticamente o volume de água para que as equipes pudessem trabalhar na restauração desse cartão-postal “natural”. A ideia era retirar um bom tanto de rochas caídas na base das cataratas e deixá-las mais bonitas – algo que, na prática, não teve um impacto visível muito grande.
Curiosamente, a operação também acabou revelando o corpo de uma mulher, que havia se suicidado se jogando nas águas do rio Niágara e nunca havia sido descoberta. Ela portava um anel de ouro com a inscrição “Nunca me esqueçam”. A barreira que represou a água do lado norte-americano foi implodida em novembro de 1969, restaurando a paisagem para todos os turistas.
Confira outras fotos desse momento singular:
O lado norte-americano nos dias de hoje
Durante a operação de limpeza em 1969
Vários testes de resistência do solo foram feitos nos 3 meses em que as cataratas do lado norte-americano permaneceram "desligadas"
O acúmulo de sedimentos se tornou evidente
Pessoas e caminhões puderam circular tranquilamente onde era o leito do rio