Ciência
13/12/2017 às 06:38•1 min de leitura
Dois dos eventos mais fascinantes que existem, sem sombra de dúvidas, são as auroras boreal e austral — registradas nos Hemisférios Norte e Sul, respectivamente. Resultado da colisão entre partículas dos ventos solares e átomos da atmosfera terrestre, esses espetáculos visuais acabam viabilizando o desenvolvimento de atividades turísticas, como é o caso do primeiro voo comercial criado para a observação do fenômeno.
Ele está sendo fretado, desde março, pela Air New Zealand, companhia área neozelandesa que, em seu primeiro voo, vendeu todos os 130 bilhetes que estavam disponíveis. A jornada eletrizante em busca das luzes verdes da aurora austral foi feita a bordo de um Boeing 767 que decolou às 21 horas de Dunedin, no sul do país, e só regressou 7 horas depois — sendo que 4 delas foram para observação do fenômeno.
O valor cobrado para contemplar a fascinante dança das luzes é um tanto salgado: os interessados precisaram desembolsar NZ$ 4 mil (cerca de R$ 8,9 mil), para a classe econômica, e NZ$ 8 mil (R$ 17,8 mil), para a classe executiva. Mas, como você pode ver no vídeo acima, a experiência proporcionada pelo sobrevoo é memorável e única.
Observar a aurora austral pode ser uma empreitada ainda mais difícil do que ver a aurora boreal, que acontece no Hemisfério Norte, pois a maior parte da região onde ela acontece está em mar aberto, na Antártida ou, muito raramente, no extremo sul da Nova Zelândia, Tasmânia e Argentina.