Estilo de vida
23/05/2018 às 08:30•2 min de leitura
De indicativo de posição social a ferramenta já usada pelos nossos ancestrais, as unhas ocupam um importante papel no corpo humano! Aqui estão algumas curiosidades sobre elas!
Se os olhos são a vitrine da alma, as unhas também desempenham um papel importante em expor nossa saúde física. Quando elas apresentam duas tonalidades de cor – esbranquiçadas na base e mais avermelhadas nas pontas –, podem ser um indicativo de doença renal e hepática.
Manchas brancas apontam para excesso de traumas nas unhas e dedos ou até mesmo mastigação exagerada.
Unhas machucadas, com a pele das cutículas muito espessa, podem sinalizar distúrbios pulmonares, cardíacos, hepáticos ou intestinais. Níveis de estresse se revelam quando elas estão descamando ou quebradiças.
Por falar em patologias, a própria unha pode ficar doente. Embora seja mais comum na pele, a psoríase também pode afetar as estruturas de queratina. Quando muito grave, inclusive, ela aponta para riscos cardiovasculares.
Se unhas saudáveis e bonitas indicam saúde, as bem cuidadas e pintadas também são um sinal de status social. Ou, ao menos, era assim em culturas ancestrais, que usavam a arte nas unhas para indicar riqueza e poder.
Diferente do que se acredita, as unhas não continuam crescendo depois que uma pessoa entra em óbito. O que acontece é que, quando morremos, a base e a pele em torno delas se retraem por não estarem mais recebendo fluidos, e isso dá a impressão de crescimento. Na verdade, são os dedos que estão encolhendo.
Essa é a velocidade de crescimento das unhas humanas; é por isso que, depois de ficar 1 mês sem cortar, ela parece ter aumentado quase meio centímetro.
Outra curiosidade é que elas o fazem mais rápido no verão e também durante o dia, em relação à noite. Isso está provavelmente relacionado ao fato de que são esses os períodos em que estamos mais expostos à vitamina D.
Mesmo parecendo ter uma estrutura simples, as unhas são divididas em quatro partes: a matriz, a placa ungueal, o leito ungueal e a pele em torno – que inclui a cutícula. Tudo isso também faz parte do sistema tegumentar do corpo humano, o mesmo do cabelo e da pele.
Sim, nossas unhas são mesmo derivadas das garras dos primatas ancestrais dos seres humanos – que de fato também eram feitas de queratina. O mais curioso é que, enquanto no passado elas provavelmente eram bem curvadas, as unhas foram se achatando para tornar a manipulação de ferramentas mais fácil.
Não precisa mais se sentir culpado se você foi reprimido por roer as unhas. Saiba que entre 20% e 30% das pessoas também o fazem, segundo estimativa dos cientistas. O que nos leva a fazer isso ainda é um mistério, mas normalmente acontece quando as pessoas estão entediadas, frustradas e ansiosas, ou até mesmo quando precisam se concentrar.
Por outro lado, isso realmente não é recomendado. O hiponíquio, aquela parte da pele que fica sob a borda da lâmina, é sempre um festival de bactérias, que podem levar a problemas gastrointestinais.
Enquanto as unhas são fortes e resistentes, as pontas dos dedos são mais sensíveis. Isso porque as fibras nervosas das pontas têm alta densidade.
O primeiro cortador de unhas foi patenteado em Boston, Massachusetts, em 1875, por um inventor chamado Valentine Fogerty. Mas ele era bem diferente do que conhecemos hoje. O formato atual é na verdade uma criação de Eugene Heim e Oelestin Matz, registrada em 1881.