Artes/cultura
13/06/2019 às 09:00•2 min de leitura
Aproveitando o clima de Copa do Mundo na Rússia, nada mais justo do que conhecer melhor a bebida oficial do país. Alguns jogos do Brasil começam às 9 horas da manhã, e muita gente está confusa se é possível abrir uma cerveja já nesse horário.
Os russos não têm tantas travas em relação a isso, pois lá a vodka faz parte da cultura, se tornando até um problema de saúde pública. Alguns governos tentaram limitar o horário de venda e estabelecer um preço mínimo visando frear o consumo exagerado, mas situações como essas são sempre complicadas e acabam criando novos problemas.
Assim como temos o nosso brinde de “Saúde!”, os russos não bebem uma dose de vodka sem dizer “Na Zdorovie!”. Prepare sua dose e brinde como eles, mas agora sabendo um pouco mais da história dessa famosa bebida.
As ligações da vodka com a Rússia começam pelo nome, que deriva da palavra água (voda). Os primeiros registros datam da Idade Média, quando o destilado era produzido a partir de batata e, pelo que se acreditava, tinha propriedades medicinais. A popularidade da bebida na Rússia, segundo especialistas, seria creditada à crença de que ela é um ótimo remédio contra o frio implacável. Considerando esse ponto, é difícil discordar deles.
O mais curioso é que seu consumo se popularizou entre fazendeiros russos, no século 18, após monges aprimorarem as técnicas de produção da bebida. A expansão além das fronteiras do país se iniciou durante a Revolução Russa, quando parte da população fugiu para outras localidades levando suas preciosas garrafas de “água”.
Mas nada se comparou ao momento em que a Segunda Guerra Mundial acabou, e os soldados dos EUA conheceram a famosa bebida. Desde então, ela é reconhecida e apreciada no mundo inteiro.
Atualmente, ela é uma das bebidas populares à venda com maior teor alcoólico. Marcas famosas, que podem ser encontradas em qualquer supermercado, possuem em torno de 37%, mas algumas variedades polonesas chegam a incríveis 80%!
Batatas ainda podem ser utilizadas como matéria-prima, mas, na busca de novos sabores, os fabricantes têm usado cada vez mais cereais e até uvas para que seu produto seja único. No Brasil, também são comuns as variedades com sabores diferentes, mas elas costumam ser consumidas em drinks ou misturadas com refrigerantes.
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