Artes/cultura
03/10/2018 às 14:00•1 min de leitura
A tecnologia ajudou a reinventar a agricultura do futuro, e o trabalho de robôs já começa a substituir muito do trabalho humano, nesse novo cenário. O crescimento populacional no mundo tornou necessária a pesquisa por alternativas de cultivo de alimentos, utilizando menos recursos. Com isso, equipamentos inteligentes para o trabalho nos campos e modernas alternativas de fazendas em centros urbanos já estão em funcionamento.
Entre as novidades, está a agricultura vertical. Com ela, as plantas são empilhadas formando uma espécie de torre, para crescer em ambientes fechados e controlados na área urbana. Essa distância menor do produtor até o consumidor aumentaria a variedade de produtos possíveis para cultivo, pois é alterada a preocupação com os prazos de validade das hortaliças.
Outra vantagem do modelo seria o crescimento das plantas em ambiente fechado, o que reduziria as pragas. A água e os nutrientes necessários também teriam uma diminuição drástica, que poderia chegar a até 90%. No entanto, nem tudo é vantajoso nesse empreendimento, e os custos altos iniciais estão entre os desafios. Segundo uma pesquisa da Agrilyst, são 7 anos em média até que essas empresas alcancem lucratividade.
A Iron Ox foi quem substituiu de fato o trabalho de pessoas pelo robótico. Todo o seu processo de cultivo foi pensado desde o início para uma abordagem robótica, incluindo a colheita, a semeadura e a inspeção das plantas. A empresa partiu do princípio de que os maiores custos estão relacionados ao trabalho e à eletricidade. Por isso, além da alternativa dos robôs para atividades repetitivas, os planos envolvem utilizar estufas, a fim de reduzir custos com a obtenção de energia solar.
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O futuro da agricultura é vertical e com trabalho quase exclusivo de robôs via TecMundo