Estilo de vida
10/10/2018 às 09:00•2 min de leitura
A verdade é que o intestino funciona como se tivesse seu próprio cérebro e, por isso, não precisa de ordens do seu verdadeiro órgão pensante para funcionar e fazer seu trabalho. Essa autonomia toda é coisa do intestino mesmo, nenhum outro órgão, nem mesmo o seu coração, pode funcionar de forma tão independente.
Viu só como ele é um cérebro independente que vive na sua barriga? Em nove metros de intestino, contando do esôfago até o ânus, temos nada menos do que 100 milhões de células nervosas, o que é mais do que o encontrado na coluna vertebral ou no sistema nervoso periférico!
O trabalho de digestão e eliminação é de responsabilidade do sistema nervoso entérico, que funciona independentemente. Para alguns pesquisadores, esse mecanismo é parte do sistema nervoso central, mas muitos o consideram um sistema único e completo.
O nervo vago é o que liga cérebro ao intestino, e essa ligação é tão forte que cerca de 90% das fibras desse nervo transportam informação do intestino para o cérebro, e isso basicamente explica por que o cérebro interpreta as mensagens que chegam do intestino como emoções.
Eita! Parece bizarro demais, mas 95% da serotonina, que é aquela substância que controla nosso humor, está no intestino. Não é de se estranhar, então, que medicamentos e dietas realmente interfiram tanto no humor das pessoas.
A relação entre uma coisa e outra é surpreendente até para os cientistas, que descobriram que inibir a liberação de serotonina do intestino de camundongos com osteoporose interfere na densidade óssea desses animais.
Não que isso seja uma novidade, mas é bacana saber que há comprovação científica, o que foi feito em um estudo que mostrou que mesmo comendo por sonda e sem saber que alimentos haviam ingerido, o humor das pessoas melhora pelo fato de saber que estão comendo. Além disso, alimentos com gordura nos deixam felizes porque liberam dopamina, aquela substância ligada ao prazer e aos vícios. O consumo de carboidratos, por sua vez, estimulam a liberação da serotonina, que é o neurotransmissor que nos dá a sensação de bem-estar. É por isso que deixar de consumir esses alimentos é tão difícil.
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