Ciência
02/11/2018 às 06:00•3 min de leitura
Observar um beija-flor se alimentando é algo incrível. A forma como ele posiciona seu bico em uma flor ou alimentador e se mantém parado no ar enquanto bate suas asas rapidamente nos faz pensar como a natureza é incrível.
O Brasil abriga aproximadamente 80 espécies desse animal, mas, apesar de esse parecer um número considerável, não se compara aos 120 diferentes tipos que vivem no Equador. O país oferece condições ideais para esses pássaros, que podem ser encontrados nos mais diversos locais, seja próximo a geleiras ou nas grandes cidades. Abaixo separamos uma lista com 10 espécies encontradas por lá:
Vivendo em áreas áridas do país e a 3.350 metros acima do nível do mar, essa espécie se adaptou à região minimizando o tempo em que se mantém parada no ar e passando por períodos de hibernação. Suas patas maiores do que o normal facilitam o deslocamento entre galhos de árvores e tornam possível até mesmo que eles se pendurem de cabeça para baixo em busca de néctar.
Essa espécie é encontrada facilmente no topo de árvores em florestas úmidas, mas já foi registrada também vivendo em plantações de café e cacau. A diferenciação entre machos e fêmeas é bem sútil: elas apresentam bicos maiores e asas mais curtas. Essas aves defendem de forma agressiva seu território, principalmente onde existe uma grande oferta de néctar.
Famosa por sua longa cauda, essa espécie costuma se alimentar perto do chão, percorrendo um circuito entre algumas plantas várias vezes. Vivendo basicamente a uma altitude de 1 mil metros acima do nível do mar, podem migrar de acordo com a época do ano. Apesar de passarem o ano todo construindo ninhos, se reproduzem apenas em épocas específicas, utilizando as estruturas como abrigo nos outros períodos.
As patas dessa espécie possuem uma cobertura característica, causando a impressão de que estão usando algo semelhante a polainas. Eles costumam se alimentar de flores pequenas e raramente fazem isso como um beija-flor comum, pois em geral se empoleiram. Habitando regiões montanhosas, estão distribuídos pelo Equador e por países vizinhos de forma localizada.
É difícil não prestar atenção no macho dessa espécie, que apresenta uma crista grossa na cabeça e uma longa cauda. Eles se mantêm na copa das árvores de florestas úmidas, posando para fotos de observadores de pássaros.
Sua aparência discreta, com a predominância de penas marrons e apenas alguns pontos coloridos no corpo, é compensada pelo som áspero e agudo que produz durante o período de acasalamento. Vivendo em florestas tropicais ou plantações de café, se alimentam de pequenos insetos que pegam no ar, além do néctar.
Essa é outra espécie conhecida por seu canto, que você pode ouvir clicando aqui. Não existe nada de especial nele, mas eles costumam emitir o som enquanto procuram alimento. Durante o período de acasalamento, os machos se reúnem em grupo e aumentam a frequência do som, com o intuito de atrair as fêmeas.
Sua coloração parcialmente avermelhada faz com que seja facilmente reconhecido no meio da floresta. Para o padrão dos beija-flores, ele é considerado pesado e se caracteriza por manter as asas esticadas por 1 segundo ou 2 após pousar em um galho.
Essa espécie está presente em uma grande área entre o Equador e a América Central. Existem quatro subespécies, três das quais possuem a garganta verde e a barriga azul, enquanto a outra é totalmente verde.
Essa espécie também está subdividida, com três tipos vivendo perto dos Andes, na Colômbia e na Venezuela e outras três no Equador e na Bolívia. Todas as seis preferem regiões de florestas, próximas a locais montanhosos.
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