Zoológico de Londres divulga raios X de animais – e eles são fascinantes

O Jardim Zoológico de Londres, administrado pela Zoological Society of London, abriga por volta de 18 mil animais. Para garantir que as criaturas estão saudáveis, periodicamente os veterinários do local submetem a bicharada a baterias de exames, entre eles o de raio X.

De acordo com Kristy Hamilton, do site IFLScience, recentemente o pessoal da instituição, que funciona também como uma organização científica, decidiu compartilhar algumas das capturas dos exames. As imagens são fascinantes, já que não só revelam como está a saúde dos ossos e das articulações dos animais mas também permitem que os veterinários chequem uma porção de órgãos e tecidos.

Veja a seguir alguns dos raios X divulgados:

1 – Grande tatu-peludo

(Reprodução / IFLScience! / ZSL London Zoo)

Não é tão difícil deduzir que o animal do raio X acima é um tatu, certo? Da espécie Chaetophractus villosus, os grandes tatus-peludos podem ser encontrados aqui na América do Sul, costumam se alimentar de plantas, insetos e animais invertebrados e têm como hábito cavar buracos para procurar comida.

2 – Cobra-do-milharal

(Reprodução / IFLScience! / ZSL London Zoo)

A maioria das pessoas tende a ter medo de cobras, mas a cobra-do-milharal está entre as que normalmente são criadas em cativeiro para virar animais de estimação, uma vez que, além de terem temperamento tranquilo, não são venenosas. Esses répteis são nativos da América do Norte, pertencem à espécie Pantherophis guttatus, costumam viver entre 12 e 18 anos e alcançam pouco menos de 1 metro de comprimento.

3 – Monstro-de-gila

(Reprodução / IFLScience! / ZSL London Zoo)

Você já tinha ouvido falar nesse animal? É um lagarto da espécie Heloderma suspectum, habita áreas desérticas da região sudoeste da América do Norte e pode chegar a 60 centímetros de comprimento. Os monstros-de-gila têm coloração preta e alaranjada e, assim como os dragões-de-komodo, são venenosos. De hábito noturno, essas criaturas costumam se alimentar de roedores, aves, outros lagartos e ovos, e podem ficar longos períodos de tempo sem comer.

4 – Lagartixa-tokay

(Reprodução / IFLScience! / ZSL London Zoo)

Achou curioso o nome popular da criatura do raio X? É conhecida assim porque, para atrair parceiras para acasalar, os machos emitem um ruído que soa como se estivessem repetindo “Tokay! Tokay!”. Da espécie Gekko gecko, esses animais têm outra particularidade interessante: o corpinho tem sobras de pele que permitem que se “esparramem” na superfície de troncos de árvores para passar despercebidos por possíveis predadores.

5 – Tartaruga cabeçuda chinesa

(Reprodução / IFLScience! / ZSL London Zoo)

Da espécie Platysternon megacephalum, as tartarugas cabeçudas chinesas têm esse nome ingrato por conta de sua cabeçona avantajada e por serem encontradas na China, evidentemente; mas não é só isso! Essas criaturas também têm cauda longa, desproporcional ao tamanho do corpo, habitam outras regiões da Ásia, como Tailândia, Mianmar, Laos e Vietnã, e não conseguem se “esconder” dentro do casco, como acontece com a maioria das tartarugas.