Estilo de vida
08/04/2019 às 10:30•1 min de leitura
Animais albinos costumam ser bem impressionantes, já que são diferentes do que estamos acostumados. Na natureza, eles são extremamente raros, mas poucos são tão difíceis de serem avistados quanto a zebra; recentemente, porém, um fotógrafo do National Geographic tirou a sorte grande ao encontrar um desses equídeos.
O avistamento aconteceu em março no Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia. A zebra albina estava prestes a tomar água quando Sergio Pitamitz a viu. A princípio, ele pensou que o animal apenas estava sujo de poeira, mas, após sair da água e continuar “sujo”, Pitamitz entendeu que se tratava de um indivíduo albino.
Esse tipo de animal já foi visto outra vezes, em número muito pequeno, principalmente vivendo em cativeiro. Na natureza, essa é uma das primeiras vezes que alguém flagra uma zebra albina vivendo harmoniosamente com suas parentes, sendo o primeiro registro fotográfico de tal acontecimento.
Zebra albina foi flagrada pela primeira vez vivendo na natureza (Foto: Sergio Pitamitz/National Geographic)
Segundo especialistas, o espécime tem albinismo parcial. A condição genética faz faltar melanina, que é o pigmento que dá a cor escura à pele e aos pelo dos animais — inclusive no homem. Como as listras das zebras não são usadas para camuflagem, é bem provável que a belezura encontrada por Pitamitz tenha uma vida igual à de qualquer outra zebra livre na natureza.
As listras das zebras servem como uma espécie de impressão digital, pelas quais é possível identificar cada indivíduo isoladamente através dos padrões de seus riscos. Porém, caso o rebanho segregasse a zebra diferente, seria possível que ela se tornasse mais vulnerável que as demais. Como estava cercada por outras espécies, parece que ela foi bem aceita pelos animais.
Zebra albina parece bem entrosada com seu grupo (Foto: Sergio Pitamitz/National Geographic)