Estilo de vida
16/07/2019 às 09:30•1 min de leitura
Durante as missões da Apollo, no final dos anos 60 e início dos 70, os astronautas foram à Lua e, como esperado, precisavam fazer necessidades. A saída dada pela NASA foi que eles usassem uma espécie de fralda durante a missão e, quando finalmente pisassem na Lua, teriam um saco acoplado às roupas. Para não trazer de volta esses sacos, a ideia genial foi deixar os excrementos em pleno satélite natural!
Agora, 50 anos depois, cientistas querem voltar à Lua para buscar um total de 96 sacolas de cocô da missão Apollo e, assim, saber se há alguma coisa viva lá.
Crédito: NASA
Parece nojento? Sim, mas há uma boa explicação. Apesar de ser algo asqueroso, as fezes humanas são compostas por bactérias (cerca de 50%), abrigando ali mais de mil espécies de micróbios que vivem dentro da gente. Resumindo, nosso cocô é um ecossistema rico e perfeito para fazer pesquisas.
Mas nem só de fezes estão preenchidos os sacos deixados pelos astronautas da missão Apollo. Lá também há urina, vômito, restos de comida e outros tipos de resíduos deixados pelos primeiros a pisar na Lua.
Crédito: NASA
Agora, assim que a agência espacial NASA conseguir voltar presencialmente ao nosso satélite natural, os cientistas poderão estudar todo esse lixo terráqueo deixado pelos astronautas e descobrir se os nossos micróbios conseguiram sobreviver durante todos esses anos longe da atmosfera terrestre. E, se isso tiver acontecido, talvez eles possam também ter sobrevivido a viagens interestelares e, quem sabe, levando a vida para outras partes do Universo.
Quais serão as descobertas que poderemos ter pela frente por conta das bolsas de cocô lunares?