Estilo de vida
08/08/2019 às 12:00•2 min de leitura
As girafas tendem ser os animais mais populares em qualquer zoo no mundo. Provavelmente, os maiores motivos para isso são a silhueta elegante e a cara fofinha. Entretanto, elas ainda são pouco conhecidas em termos científicos. Pensando nisso, reunimos algumas curiosidades sobre elas. Acompanhe!
Até 2016, os cientistas acreditavam que existia uma espécie de girafa e nove subespécies. No entanto, uma investigação genética que levou cinco anos provou que existem quatro espécies: G. reticulata, G. tippelskirchi, G. camelopardalis e G. giraffa.
As manchas presentes na pelagem dos machos ficam mais escuras na medida em que eles amadurecem. Pesquisadores compilaram dados a respeito disso por mais de 30 anos e, agora, conseguem estimar a idade dos animais. Eles acreditam que esse processo tem a ver com os níveis de testosterona.
Foto: Pexels/Reprodução
Em 2014, o biólogo Arthur Muneza teve que escolher um animal para estudar no seu mestrado na Michigan State University. Ele escolheu as girafas quando descobriu que elas têm uma doença de pele que ainda é pouco compreendida. Lesões acinzentadas, ensanguentadas e encrostadas são os grandes sintomas.
O Buphagus africanus é um pássaro que acompanha os grandes mamíferos africanos. Ele elimina os carrapatos dos seus hospedeiros e se alimenta de sangue, gosma ocular e muco nasal. Além disso, gosta de dormir nas axilas das girafas, que são quentes e seguras.
As girafas vivem em grupos. Por isso, os cientistas acreditam que elas tenham alguma forma de comunicação que não seja apenas chutar e bufar. Em 2015, eles descobriram que elas zumbem durante a noite. Porém, ainda não sabem se o som serve para elas se conectarem no escuro ou tem a ver com o sono.
Foto: Pexels/Reprodução
Apesar do semblante amigável, as girafas aproveitam as carcaças de animais mortos ao máximo. De fato, não é incomum encontrá-las jogando corpos para o alto! Provavelmente, esse comportamento tem a ver com o fato de que elas precisam roer ossos para conseguir cálcio e fósforo.
Atualmente, estimativas apontam que existem apenas 90 mil girafas selvagens. Trata-se de uma queda de 40% em relação aos números coletados nos últimos 15 anos. Os motivos para isso são a perda de habitat e a caça ilegal. Mesmo assim, o status oficial de conservação é apenas “vulnerável”, não “em perigo”.
Esperamos que essas curiosidades façam você encarar as girafas de outra maneira na próxima vez que for a um zoo. Se gostou delas, aproveite para compartilhar este post com os seus amigos nas suas redes sociais. Certamente eles curtirão também!