Estilo de vida
04/10/2019 às 11:00•1 min de leitura
A estimulação cerebral profunda (ECP) é um método clínico utilizado no tratamento de pessoas que sofrem com distúrbios de movimento, como doença de Parkinson e tremor essencial. Mais recentemente, vem sendo testada também para algumas condições psiquiátricas.
Ela ocorre por meio de um dispositivo implantado diretamente no cérebro do paciente, que fornece uma estimulação elétrica contínua e predeterminada em regiões cerebrais específicas. Para efeito de comparação, podemos pensar nele como uma espécie de marca-passo para o cérebro.
Muitos pacientes já colhem benefícios com a técnica, mas pesquisadores do Centro de Neurotecnologia da Universidade de Washington (USA), um centro de pesquisa de engenharia da National Science Foundation trabalham para refinar sua aplicação com o auxílio de recentes avanços tecnológicos e inteligência artificial.
Além de aprimorarem os sensores implantados no cérebro dos pacientes, os pesquisadores estão utilizando novos algoritmos de controle e técnicas de machine learning para obter melhor desempenho do dispositivo.
Uma das questões cruciais quando se trata de equipamentos como esse é conseguir aliar desempenho e usabilidade para o paciente no dia a dia, além de minimizar efeitos colaterais. A equipe está confiante nos resultados que vem obtendo nesse sentido.
Fred Foy é um dos pacientes que participam do estudo com as novas funcionalidades e também se mostra otimista, especialmente sobre os benefícios que futuros pacientes terão graças às pesquisas em andamento hoje.
Neste vídeo (em inglês) publicado pela National Science Foundation, Fred e o time de pesquisadores compartilham um pouco de suas experiências e expectativas com o projeto.