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15/10/2019 às 13:30•2 min de leitura
Há cerca de 130 mil anos, os neandertais habitavam o planeta Terra. Hoje é comum que a gente se refira a eles como os “homens das cavernas”, muito pelo esteriótipo corporal: testas sobressalentes e sobrancelhas grossas e saltadas, pernas mais curtas e ombros mais largos, o que dava aos neandertais um aspecto mais “bruto”, imagem que temos dos tais homens das cavernas. Acredita-se, ao menos em teoria, que eles desapareceram na última era glacial por não conseguirem competir por comida com os Homo sapiens (nós mesmos, muito prazer).
O que alguns cientistas têm procurado responder é: o que teria acontecido se os neandertais não tivessem sido extinto. Bom, de acordo com os pesquisadores, se eles não tivessem desaparecido há 40 mil anos, os neandertais provalmente teriam sido... extintos de qualquer maneira.
Segundo o professor da Universidade de Nova York Will Harcourt-Smith, em análises genéticas realizadas recentemente, identificou-se que os eurasianos modernos têm de 1 a 4% de DNA neandertal em seu genoma. Isso indica que houve cruzamento das espécies em algum momento do passado.
Para o professor americano, isso indica que, de um jeito ou de outro, os neandertais teriam sumido da história, pois os Homo sapiens eram muito maiores em quantidade, o que faria com os genes neandertais se diluíssem nos nossos. Provavelmente teríamos uma porcentagem mais deles em nosso DNA, mas eles desapareceriam mesmo assim.
Mas é aquela coisa, né: 99% Homo sapiens, mas aquele 1% neandertal. Talvez isso explique alguns comportamentos de homens das cavernas que insistimos ter de vez em quando, não é mesmo?