Artes/cultura
10/12/2019 às 10:07•2 min de leitura
O ciclone Kammuri, de categoria 4, chegou ao solo do arquipélago das Filipinas na semana passada trazendo muitas chuvas e ventos de 200 km/h. Ele surgiu na porção centro-oeste do Oceano Pacífico e ganhou muita força antes de chegar às Filipinas.
Na segunda-feira (03), no período da noite, no horário local, o ciclone Kammuri (também chamado de Tisoy pela Agência Meteorológica das Filipinas) estava portando ventos de 200 km/h, com rajadas de até 257 km/h. Por essa razão, ele pôde ser classificado como um tufão de categoria 4, a segunda mais forte que existe.
Nas 24 horas anteriores, ele podia ser classificado apenas como um ciclone de categoria 1, a menor, com ventos de "apenas" 144 km/h. Entretanto, nesse prazo de 24 horas, sua velocidade aumentou em cerca de 64 km/h. Por conta disso, ele foi considerado como sendo de rápida intensificação.
Aliás, rápida intensificação é uma expressão bastante usada para definir tempestades cujos ventos aumentam pelo menos 54 km/h em uma janela de um dia. Quando isso ocorre, jamais pode significar algo bom, principalmente quando o tufão finalmente chega em terra firme.
Essencialmente falando, ciclones são fenômenos meteorológicos que se caracteriza pela formação de sistemas dotados de baixa pressão e enormes tempestades, com ventos girando em torno de seu centro, exibindo pelo menos 118 km/h.
Dependendo da região onde esses ciclones se formam, ele receberá um nome diferente. De fato, quando eles acontecem no Oceano Atlântico ou Pacífico Leste, recebem o nome de furacão. Por outro lado, quando ocorrem no Pacífico Oeste (como é o caso do Kammuri), recebem o nome de tufão.
O Kammuri chegou por volta da meia-noite do dia 03, horário local, perto de Gubat, que fica na costa sudoeste da ilha principal das Filipinas. Ele forçou mais de 100 mil pessoas a evacuarem a região no final do domingo (01).
As fortes rajadas de vento causam muita preocupação, mas o maior temor é com relação a uma chuva torrencial provocada pela tempestade, especialmente nas proximidades do Mayon, um dos vulcões mais ativos do país.