Estilo de vida
12/12/2019 às 12:00•2 min de leitura
A década vem se destacando por corresponder à uma grande perda ambiental, especialmente no que diz respeito à biodiversidade. A competição e a evolução agem naturalmente desde o início da história e têm seu crédito de culpa "selecionando" os mais adaptados, mas o ciclo natural evolutivo está sendo interrompido e massacrado pelas atividades humanas que vêm gradativamente ocupando o espaço de diversas espécies no planeta e, consequentemenente, eliminando-as da equação.
Relatos da União Internacional Para a Conservação da Natureza confirmaram que, somente na década passada, o planeta perdeu cerca de 467 espécies, essas declaradas extintas, além das que sofreram um valoroso impacto em seu número populacional.
Atualmente, a estimativa dada pela Plataforma de Biodiversidade e Ecossistema foi de cerca de um milhão de espécies que estão em risco de extinção, divididas entre todos os ambientes naturais e servindo de alerta para essa e as próximas gerações, já que "todas as espécies têm o direito de estar aqui", afirma Joseph Mendelson, diretor do Zoológico de Atlanta.
A dificuldade de se catalogar as espécies extintas é grande, já que sua distição de local e tempo, além das condições populacionais e de longos estudos, então muitos cientistas concluíram que, das mais de 400 espécies perdidas na década anterior, muitas haviam desaparecido já na passada, caracterizando a natureza dos estudos como lenta e muitas vezes incerta.
Os reflexos de ação humana no ecossistema também são afetados por diversas condições geográficas, como no caso do roedor de Bramble Cay, o Melomys rubicola, primeiro caso de mamífero extinto por conta do aquecimento global, visto pela última vez no ano de 2009, que, por viver poucos metros acima do nível do mar, sofreu com inundações e a morte da flora local.
Em maio, uma nota da UN registrou os casos mais comuns, as raízes, responsáveis por grande parte da extinção de espécies no planeta.