
Ciência
04/02/2020 às 02:00•2 min de leitura
Pesquisadores e cientistas encontraram, na região de Kentucky, nos Estados Unidos, registros fósseis de uma enorme comunidade de tubarões. O fato curioso é que o local, mais precisamente o Parque Nacional Mammoth Cave, fica relativamente distante do oceano, e chegou a abrigar mais de 150 tubarões, classificados entre 15 a 20 espécies diferentes. Além disso, a equipe exploradora concluiu que os animais são de uma época de 330 milhões de anos atrás, popularmente conhecido como o período geológico do Final do Mississipi ou Mississipiano, caracterizando uma era em que a América do Norte era coberta pelo oceano.
Dentre o conteúdo fossilizado, os cientistas encontraram diversas evidências da comunidade dos peixes, parcialmente cristalizadas e formando o calcário que se acumulou nas entranhas da caverna. Dentro os registros, foram identificados diversos dentes dos animais e recortes de cartilagem, incrivelmente preservadas mesmo com a passagem de centenas de milhões de anos. "Quase nunca há registro de todos os dentes de tubarão vindos dessas rochas. Então isso foi emocionante", disse o paleontologista John-Paul Hodnett, em entrevista à CNN. "Portanto este é um novo recorde de tubarões de um determinado período de tempo", acrescentou ele.
Porém, o que mais chamou atenção dos exploradores foi a descoberta de parte da cabeça de um enorme tubarão, que se assemelhava bastante a um tubarão branco. Hodnett comentou que apenas partes da mandíbula eram visíveis e cerca de 75cm dela estava ainda imersa nos sedimentos cristalizados. "Na verdade, não é um esqueleto inteiro, mas apenas partes da cabeça. E a cabeça em si é bem grande", explicou o paleontólogo.
O pesquisador, após a descoberta, levou à frente um estudo para identificação da espécie do animal e, através da observação dos dentes, chegou à conclusão de que o espécime se tratava de um Saivodus striatus, espécie que possui as dimensões de um tubarão branco atual, com cerca de 6 metros de comprimento.
Segundo reportagem da CNN, a descoberta dos fósseis na caverna ocorreu como uma coincidência, já que o mapeamento da caverna estava sendo feito pelos cientistas Rick Olson e Rick Toomey, que identificaram os fósseis e reletaram ao paleontólogo. Atualmente, Hodnett continua seus estudos na região, buscando identificar mais espécies.
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