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21/02/2020 às 05:00•1 min de leitura
Por conta de uma geleira, corvos que moravam no noroeste do pacífico foram divididos em dois grupos. Cada grupo evoluiu de uma maneira própria, se assemelhando apenas em algumas características.
As espécies em questão são o corvo americano e o corvo do Alasca. Pesquisadores estavam atentos sobre a possibilidade dessas duas espécies, agora distintas, de se cruzarem e formarem seres híbridos.
Foram coletadas amostras dos dois tipos de corvos principais, como 218 amostras de peles congeladas, seis amostras de penas e 35 amostras de sangue. Por meio delas, foi possível analisar que ambos os animais contam com processos evolutivos distintos, mesmo partindo da mesma origem.
Por meio de estudos, constatou-se que a diferenciação das espécies aconteceu há 443 mil anos, no período em que geleiras estavam avançando pela América do Norte, e então formando uma barreira natural entre os animais.
Entretanto, descobriu-se que existe uma linhagem híbrida desses animais: há cerca de 900 quilômetros de extensão no Noroeste Pacífico, entre o Oceano Pacífico e o estado independente de Cascádia, uma nova espécie apareceu.
Além disso, o próprio corvo comum também tem gerado uma nova espécie, o "corvo de Chihuahan", este sendo uma nova linhagem dentro da espécie já existente, tendo algumas características próprias, mas com predomínio do seu antecessor.
Em 2018, um estudo sugere que os corvos de Chihuahan possam estar se reproduzindo com corvos do Alasca, dessa união, acaba-se unindo a árvore genealógica de ambos os animais e gerando filhotes de corvos comuns.
Entretanto, espécie criada por meio dos animais híbridos não conta com as mesma características da espécie originária. Ao mesmo tempo, a espécie híbrida surgida da união entre o corvo Americano e o corvo do Alasca também não resulta na espécie ancestral, mas sim em um outro animal.