Ciência
19/03/2020 às 10:29•1 min de leitura
Segundo atualizações recentes, os Estados Unidos já somam mais de 10 mil casos confirmados da COVID-19, causada pelo novo coronavírus. A tendência é de que o número de pessoas infectadas só aumente, tendo em vista o potencial de contaminação do vírus. Por isso, pesquisadores buscam continuamente pensar que tipo de remédio ou vacina poderia ser eficiente para barrar essa proliferação.
O próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou especificamente a hidroxicloroquina, droga usada no combate a alguns tipos de malária. Trump direcionou o seu comentário à Agência Federal para Medicamentos e Alimentos (FDA), exigindo que a entidade libere esse e outros remédios que podem ser úteis no atual contexto de pandemia do coronavírus. O pedido do presidente é uma tentativa de evitar que o número de mortos no país continue subindo.
Donald Trump e o responsável pela FDA, Stephen Hahn. (Fonte: Brendan Smialowski/AFP/Reprodução)
O presidente também fez questão de reforçar que o remédio, quando liberado, só poderá ser consumido se receitado por médicos e declarou o motivo de focar especificamente na hidroxicloroquina: segundo ele, a droga é poderosa e já apresentou resultados positivos, o que tornaria a sua eficácia ainda mais palpável.
Há também a possibilidade do desenvolvimento de uma vacina contra a COVID-19, mas ela só poderá ser comercializada, na melhor das hipóteses, em aproximadamente 1 ano. Por isso, o uso de remédios como a hidroxicloroquina parece ser mais viável no momento.
Stephen Hahn, responsável pela FDA, enfatizou que a agência continuará buscando a vacina ideal para lidar contra a pandemia. No Brasil, o desenvolvimento de uma vacina também está sendo pesquisado por estudiosos da Universidade de São Paulo (USP), mas nenhum avanço significativo foi constatado até o momento.