Veja como os futuros rovers da NASA vão escapar de armadilhas

19/05/2020 às 09:002 min de leitura

Subir uma colina de areia macia em outro planeta pode ser um caminho sem volta para uma armadilha. Porém, um grupo de pesquisadores e engenheiros da Georgia Tech parece ter encontrado uma solução para um dos piores problemas que podem ocorrer com um rover da NASA durante uma missão: ficar preso em algum banco de areia. Um "minirrover", impresso em 3D, foi submetido a testes recentemente e se mostrou muito eficiente para lidar com esse tipo de problema, apontando para um futuro promissor.

Superando os obstáculos

O rovers com rodas encontram um alto nível de dificuldade para atravessar solos que são excessivamente macios, como os encontrados na Lua ou em Marte. A própria agência espacial norte-americana já perdeu um de seus modelos nesse processo: o Spirit viu seu fim chegar após ficar preso, em 2009, em uma armadilha de areia em Marte.

(Fonte: Christopher Moore/Georgia Tech/Reprodução)(Fonte: Christopher Moore/Georgia Tech/Reprodução)

O novo design testado pelos cientistas em laboratório poderia livrar os futuros exploradores robóticos desse triste destino — isso sem falar dos investimentos perdidos e da interrupção de pesquisas.

O físico Daniel Goldman, da Georgia Tech, juntamente com seus colegas, testou o projeto em miniatura em um leito inclinado de sementes de papoula, que foram usadas para imitar o solo lunar. Quando rover seguia o processo normal girando suas rodas na inclinação, ele acabava afundando nas sementes e ficando preso. Mas quando as rodas eram giradas e colocadas para funcionar em padrão de remo, o miniveículo conseguia se mover para frente — ao menos em terrenos mais rasos.

(Fonte: Goldman lab/ Georgia Tech/Reprodução)(Fonte: Goldman lab/ Georgia Tech/Reprodução)

Já a estratégia usada para subir de forma segura declives mais acentuados foi um pouco diferente. Nesse caso, o rover girou as duas rodas dianteiras para empurrar as sementes que estavam em sua frente para baixo de sua barriga, ao mesmo tempo em que as rodas traseiras trabalhavam de um lado para outro, tirando as sementes que estavam debaixo do veículo e empurrando-as para trás dele, permitindo que o modelo conseguisse se arrastar com mais eficiência para cima.

Quase que não sai

Curiosamente, esse "minirrover" da NASA feito de plástico quase não ganhou vida. Ele tem como base um projeto abandonado pela agência em 2018 que consistia na missão Resource Prospector. O objetivo era mandar um veículo espacial para analisar a região polar da Lua, mas os engenheiros da Georgia Tech deram uma nova olhada no projeto e chegaram ao resultado apresentado.

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