Ciência
09/06/2020 às 05:00•2 min de leitura
O número de casos da covid-19 se multiplica diariamente nos Estados Unidos, e a pandemia se espalhou também entre os animais de estimação. O primeiro caso foi anunciado no dia 2 de junho, e o paciente é um pastor-alemão que vive em Nova York.
Buddy apresentou sintomas de doença respiratória e acendeu o alerta nos tutores, que o levaram ao veterinário. Antes dele, casos de cães com a covid-19 foram confirmados em Hong Kong. Além de cachorros, houve relato de gatos contaminados e um tigre do zoológico do Bronx, o qual teria sido infectado pelo dono do local.
Porém, Buddy foi o primeiro cachorro com a covid-19 em solo americano. Devido ao diagnóstico positivo do pastor-alemão, outro cão da casa foi testado. Em ambos, foram encontrados anticorpos contra o novo coronavírus, indicando que o segundo cachorro que fez o teste também foi exposto ao vírus.
Buddy é o primeiro cão diagnosticado com a covid-19 nos Estados Unidos.
Além dos cães nova-iorquinos, um pug estava na lista de “suspeitos”, mas o resultado descartou a infecção pelo vírus. O caso do primeiro cachorro com a doença foi confirmado e divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O órgão ressaltou que a realização de testes veterinários para detecção da covid-19 não limita o acesso de pacientes humanos.
O Departamento explicou, ainda, que um dos tutores de Buddy testou positivo para a covid-19, e o outro apresentou sintomas antes mesmo de o cachorro ser diagnosticado. O pastor-alemão está sendo tratado.
O órgão afirmou que infecções em animais têm sido relatadas em um pequeno grupo em todo o mundo e, na maioria dos casos, os animais tiveram contato com pessoas infectadas. O comunicado divulgado explica que não há evidências de que os animais tenham papel significativo na propagação do vírus e ressalta que o risco de transmissão de um animal para um humano ainda é considerado baixo.
Apesar disso, afirma também que a transmissão da covid-19 para os animais precisa ser estudada. Por isso, o Departamento aconselhou os tutores a manter atenção aos sintomas para evitar o contágio dos “amigos de quatro patas”.