Orca que carregou filhote morto por 17 dias é vista com novo 'bebê'

09/09/2020 às 07:002 min de leitura

A orca Tahlequah, velha conhecida dos leitores do Megacurioso por ter carregado seu filhote morto durante 17 dias em 2018 e, mais recentemente, por estar grávida de novo, deu à luz um "bebê" saudável, provavelmente na última sexta-feira (4), conforme imagens divulgadas por uma organização ambiental.

O pessoal do Whale Research avistou o filhote, imediatamente batizado como J-57, "nadando vigorosamente ao lado de sua mãe", que é chamada pelos pesquisadores de J-35, no último sábado (5), em águas próximas à fronteira entre o estado americano de Washington e a província canadense de British Columbia. 

Fonte: Whale Research/Twitter/ReproduçãoFonte: Whale Research/Twitter/Reprodução

De acordo com o relatório divulgado, os pesquisadores vieram após receber um aviso dos observadores de baleias locais. Como toda mãe após o parto, "Tahlequah manteve-se a maior parte do tempo separada das demais baleias, e mostrando-se evasiva ao cruzar a fronteira do Canadá". 

Em respeito à parturiente, a equipe terminou o encontro após alguns minutos, com desejos de saúde à mamãe e ao bebê. 

Tahlequah, da dor à esperança

Em 2018, Tahlequah ganhou renome mundial ao carregar seu filhote natimorto durante 17 dias ao redor do mar de Salish, no mesmo local onde agora foi avistada com seu novo filhote. O local, onde vivem três vagens (grupos sociais) de orcas, foi mostrado como uma prova de luto em outra espécie, fato que emocionou o mundo. 

Uma fotógrafa que acompanhou a dor de Tahlequah, Alena Ebeling-Schuld afirmou ao The Guardian que: “Sua viagem de luto foi impactante, contando a história para um grande público, não apenas das dificuldades dos residentes, mas também da complexidade das emoções dos animais - algo que os humanos são tão rápidos em desconsiderar”.

J57 com a mamãe (Fonte: Whale Research/Reprodução)J57 com a mamãe (Fonte: Whale Research/Reprodução)

A nova gravidez de Tahlequah foi anunciada há várias semanas pelo grupo conservacionista Sealife Response Rehabilitation, o SR3, que em 26 de julho pedia que os velejadores dessem espaço para que as grávidas pudessem se alimentar, pois, com uma população tão pequena, todo nascimento é um milagre.

Para Ebeling-Schuld, “este novo nascimento traz uma nova esperança - para Tahlequah e para todos nós. Estou desejando a Tahlequah e seu novo filhotinho tudo de bom, com todo o meu ser".

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