Filhote de Tatu para carro para pedir ajuda em Goiás

21/10/2020 às 08:002 min de leitura

Depois de uma tarde quente na região sudeste de Goiás, o professor Cledson Matias de Oliveira, de 36 anos, deparou-se com um pedido de ajuda inusitada de um filhote tatu perambulando pela beira da rodovia GO-333, localizada entre o Rio Verde e a Paraúna. 

Ao que tudo indicava, o animal estava fugindo das queimadas que atingiam a região e parecia estar com muita sede. Cledson, então, decidiu parar o seu carro, levar a criatura para o acostamento e presenteá-la com uma boa dose de água.

Pedido de socorro do tatu

(Fonte: Cladson Matias de Oliveira)
(Fonte: Cladson Matias de Oliveira)

Em entrevista para o portal The Dodo, o goiano disse não ter pensado duas vezes antes de parar o seu veículo após notar um sinal de “pedido de socorro” vindo do tatu. “Ele me olhava como se estivesse precisando de alguma coisa, eu acredito que ele estava me pedindo para ajudá-lo”, acrescentou.

Com o ar seco tomando conta da céu em decorrência do fogo, o animal realmente parecia desidratado. A sede era tanta que o tatu logo passou a beber o líquido com muita vontade e pareceu extremamente satisfeito com o auxílio do professor. 

A cena também rendeu um vídeo muito fofo do momento vivido entre os dois, onde é possível enxergar a gratidão pelo ocorrido. Olha só:

A gratidão pela ajuda

(Fonte: Cladson Matias de Oliveira)
(Fonte: Cladson Matias de Oliveira)

Como quem quisesse demonstrar sua alegria, a pequena criatura fez questão de se manter por perto de Cledson por mais alguns momentos após receber a dose de água. O comportamento inusitado do animal, inclusive, fez com que o professor se surpreendesse.

Segundo Oliveira, normalmente os tatus não deixam os seres humanos ficarem próximos por um longo período de tempo, o que transformou o momento em algo ainda mais mágico e especial.

Vendo a vulnerabilidade do filhote, o professor considerou levá-lo para casa para tratá-lo pelo menos até que as queimadas dessem uma trégua. Entretanto, por entender que tal tipo de ação é proibida pelas autoridades locais, Cledson chegou a conclusão de que era melhor deixá-lo solto na natureza.

Mesmo sem poder levar o tatu para casa, o homem agora poderá contar, para o resto da sua vida, a história do dia que salvou a vida de um amigo animal numa rodovia brasileira.

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