Estilo de vida
26/11/2020 às 03:00•2 min de leitura
O processo de mumificação é mais famoso pelo uso no Egito Antigo, mas além de ser algo bastante difundido entre outras civilizações, em alguns casos ele pode ocorrer sem a interferência humana. Contando com a ação de condições ambientais extremas que impactam diretamente no processo de decomposição dos corpos, vestígios físicos acabam sendo mais bem preservados e os restos mortais contam mais histórias sobre suas origens durante e após a vida.
Conheça 6 corpos naturalmente mumificados que impressionaram os estudiosos:
Três crianças, vítimas de sacrifícios humanos, foram encontradas bem preservadas no no topo do vulcão Llullaillaco, na Argentina. Segundo os pesquisadores, os corpos foram adaptados a uma dieta específica, levando-os à morte após a ingestão de uma série de itens que, na época, eram considerados alucinógenos.
Com uma aparência muito semelhante a de um boneco, o bebê da tribo inuíte parece ter vindo diretamente de um filme de terror. Curiosamente, foi revelado que a criança possuía Síndrome de Down e aparentemente foi enterrada devido às más condições familiares, incapazes de mantê-lo vivo e saudável.
O homem de Cashel, mumificado natualmente em uma turfa há cerca de 4 mil anos atrás, foi vítima de uma morte violenta, tendo sua coluna e um braço quebrados, além de ter recebido diversas machadadas nas costas. Supostamente, seu óbito estava envolvido com algum ritual da realeza, muito similar aos de jogos de caça a classes sociais desfavorecidas.
As condições extremamente gélidas do Monte Ampato, no sul do Peru, foram responsáveis por manter muito bem preservado o corpo de uma mulher inca vítima de sacrifício, que morreu com idade entre 12 a 15 anos. Sua pele, tecidos, órgãos, sangue, cabelo e conteúdo estomacal foram plenamente identificados, mesmo com a tragédia sendo datada de 1450 a 1480.
Encontrados em Chehrabad, no Irã, seis corpos mumificados foram encontrados enterrados em minas de sal, cada um com sua peculiaridade. Segundo análises, todos os restos datam de épocas diferentes entre os anos 550 a.C. e 651 d.C., com um deles se destacando por abrigar, em suas entranhas, o parasita intestinal mais antigo já catalogado no Irã.
Morto por enforcamento, o homem de Tollund foi encontrado enterrado abaixo de 60 centímetros de folhas pantanosas em Bjældskovdal, Dinamarca, em posição fetal e com um laço de couro fortemente amarrado em seu pescoço. Seu rosto incrivelmente bem preservado chamou a atenção dos historiadores, que puderam idenfiticar todos os traços da expressão facial.