Artes/cultura
09/06/2021 às 04:00•2 min de leitura
Ao passo que crescemos na infância, começamos a aprender que os bebês levam aproximadamente nove meses para nascer. Entretanto, essa não parece ser a medida de tempo correta usada pela geriatria. Para contar o tempo de gravidez, os médicos optam por dividir as etapas em semanas em vez de meses.
Na visão dos médicos, o total de uma gravidez costuma durar 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação. Porém, como o processo de ovulação só ocorre duas semanas depois do começo da menstruação, na prática uma gravidez dura somente 38 semanas a partir da data em que o bebê foi gerado.
(Fonte: Pixabay)
Por mais esquisito que pareça, o cálculo gestacional é feito em semanas pelo fato de ser mais preciso do que se feito com meses. Como cada mês possui uma quantidade variada de dias, os números sairiam inexatos e atrapalhariam as expectativas de médicos, familiares e das próprias gestantes.
Em média, uma gravidez costuma passar por 280 dias — ou de 37 a 42 semanas. Usa-se a menstruação como referência de data para saber quando o bebê deve nascer pois é extremamente difícil prever qual o dia exato em que ocorreu a fecundação, principalmente porque os espermatozoides podem sobreviver sete dias dentro do corpo das mulheres antes de atingirem o óvulo.
Em casos de pessoas com ciclos menstruais irregulares ou que simplesmente não se lembram sobre a sua última menstruação, o exame ultrassom aparece como a melhor medida para se detectar a idade do bebê. Esse exame aponta o tamanho do embrião ou do saco gestacional, fornecendo boas medidas para o médico fazer o cálculo gestacional.
(Fonte: Pixabay)
Se a matemática já tinha dificultado um pouco, é bastante possível que as mulheres grávidas também escutem seus médicos falarem nos três trimestres da gravidez. Esse outro tipo de divisão pode ser utilizado para destacar cada uma das fases da gestação, que costumam ser muito distintas e marcantes entre si.
Nesse modelo de contagem, pode-se observar os seguintes fatores: