Artes/cultura
06/12/2021 às 13:00•2 min de leitura
A Terra nem sempre foi habitada pelas mesmas criaturas que conhecemos atualmente. Os dinossauros são exemplos clássicos de animais que deixaram de existir com o passar dos anos, mas estão longe de ser os únicos a terem sido extintos na história do planeta. Mudanças climáticas, a caça e surtos de doença continuam sendo uma ameaça todos os anos.
Então criamos uma lista para falar sobre cinco espécies que vagaram pelo planeta durante o período pré-histórico e simplesmente não existem mais. Confira um pouco mais sobre a característica de cada uma delas e depois nos conte qual surpreendeu mais.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Entre 5,3 milhões de anos e 12 mil anos atrás, uma criatura muito peculiar chamada Glyptodon andava na Terra. Medindo cerca de 3 metros de comprimento e pesando 180 kg, essa espécie de “tatu gigante” existiu no que hoje seriam as Américas do Norte e do Sul.
Apesar de terem o tamanho de um carro, eram herbívoros e costumavam viver uma vida bastante pacífica. Mas isso não significa que não sabiam se defender. Sua cauda poderosa poderia esmagar um crânio humano, e seu dorso em formato de concha oferecia uma defesa forte contra inimigos ou Glyptodon rivais.
(Fonte: Shutterstock)
Se você tem medo de cobras, a Titanoboa seria seu verdadeiro pesadelo. Com 13 metros de comprimento e pesando 1,25 tonelada essa criatura tenebrosa rastejava sobre o nosso planeta há 60 milhões de anos. Após a extinção dos dinossauros, ela disparou na cadeia alimentar e rapidamente dominou as selvas tropicais da atual América do Sul.
E mesmo com seu tamanho avantajado, essas cobras eram bastantes sorrateiras. As Titanoboa provavelmente esperavam na água rasa para que uma presa se aproximasse. Quando isso acontecia, o infeliz animal tomaria o bote do predador e teria seu corpo esmagado até a morte.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em termos de animais pré-históricos amedrontadores, poucos são tão aterrorizantes para nós quanto o Deinosuchus, um gênero extinto de crocodilo que podia medir até 10 metros e tinha presas do tamanho de uma banana — só que mais afiadas. Esses animais habitaram a América do Norte durante o fim do Período Cretáceo, há 75 milhões de anos.
Os crocodilos gigantes comiam principalmente tartarugas marinhas e crustáceos, mas às vezes poderiam entrar em confrontos épicos com os primos do T. Rex: os Appalachiosaurus montgomeriensis e Albertosaurus. Mesmo com a desvantagem de altura, os Deinosuchus não deixavam nada a desejar em relação à agressividade e força.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Se um dragão-de-komodo pode pesar até 68 kg, eles são considerados minúsculos quando comparados ao seu ancestral Megalania Prisca, que poderia crescer até quase 2 toneladas. De acordo com os arqueólogos, essa é a maior espécie de lagarto que já habitou a Terra.
Entre 2 milhões de anos e 40 mil anos atrás, essas gigantes criaturas apareciam no topo da cadeia alimentar na Austrália. Utilizando seus mais de 7 metros de comprimento, elas provavelmente se banqueteavam com uma grande variedade de animais, incluindo cangurus, elefantes pigmeus e tartarugas.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Uma das criaturas pré-históricas mais famosas de todos os tempos facilmente é o Smilodon, popularmente chamado de tigre-dente-de-sabre. Eles viviam entre 2,5 milhões de anos e 12 mil anos atrás, dominando as florestas das Américas do Sul e do Norte.
Esses felinos variavam bastante de tamanho entre si, com a maior espécie sendo o Smilodon populator, que poderia pesar até 450 kg. No entanto, a característica mais marcante dessas criaturas é, de longe, suas presas frontais. Seus enormes caninos perfurantes eram usados para matar bisões, preguiças, mamutes, cavalos, porcos e lhamas. Em outras palavras, caçavam o que tivesse pela frente.