Ciência
07/02/2022 às 12:00•2 min de leitura
O sangue é um fluido essencial que fundamenta a vida de toda humanidade, estando presente em funções vitais para o organismo, como no transporte de oxigênio e nutrientes para as células do corpo. E apesar de ele estar presente em abundância em cada indivíduo, inúmeras teorias e aplicações o transformaram em um componente muito mais complexo e surpreendente, em que cada nova descoberta parece aumentar sua importância.
Confira abaixo alguns fatos interessantes sobre o sangue humano e descubra como sua atuação na vida humana pode ser incrivelmente fascinante.
(Fonte: Medical News Today/Reprodução)
Contagens completas de sangue (CBC) revelam que existem cerca de 26 trilhões de glóbulos vermelhos no corpo humano, algo equivalente a 8% do peso total de um indivíduo adulto.
Os dados também apontam que homens têm uma ligeira vantagem na contagem se comparados às mulheres, apresentando cerca de 4,7 a 6,1 milhões de glóbulos vermelhos por microlitro de sangue, contra 4,2 a 5,4 milhões de glóbulos vermelhos por microlitro.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
A cor marrom das fezes não ocorre de forma aleatória e sua origem vem do ferro extraído de células vermelhas "velhas". No processo, células removem a substância e fabricam bilirrubina, transportando o material para o fígado, onde é excretado na forma de bile.
Após isso, a secreção digestiva é transformada em urobilinogênio, produto final do trabalho das bactérias intestinais, e passa a compor tanto a cor amarelada da urina quanto o tom escuro da massa fecal.
(Fonte: Phys/Reprodução)
De acordo com Robert Flower, colaborador do Banco de Sangue da Cruz Vermelha, "existem 34 sistemas com mais de 300 variantes conhecidas" de tipos sanguíneos, e não somente os convencionais derivados do ABO.
Esses sistemas seriam caracterizados pela presença de antígenos específicos na superfície de seus glóbulos, possibilitando a reação de "ataque" do sistema imunológico humano.
(Fonte: Science Photo Library/Reprodução)
Em 1818, o obstetra britânico James Blundell realizou a primeira transfusão sanguínea já documentada quando salvou uma mulher que teve hemorragia durante complicações no parto. O caso envolveu o marido da paciente e teve um procedimento bastante "grosseiro", já que consistiu na remoção de sangue do homem através de uma seringa e na imediata injeção do material no braço da mulher, que felizmente sobreviveu.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Os tipos sanguíneos são caracterizados por uma particularidade em especial: a compatibilidade. Uma vez que o indivíduo testado tem sangue A e B, é possível receber qualquer combinação entre as proteínas; pessoas com A ou B só podem receber se houver a respectiva proteína isolada ou combinada; e indivíduos tipo O são considerados doadores universais. Caso haja incompatibilidade na transfusão, o organismo vai rejeitar a entrada do novo sangue, tratando as proteínas como "invasoras" e, consequentemente, atacando-as.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
De todos os tipos sanguíneos existentes, o segmento O é o que mais apresenta resposta imune do organismo. Assim, indivíduos que apresentam essa característica em seu sistema circulatório estão menos propensos a sofrer com doenças cardiovasculares, assim como com outras condições críticas como trombose venosa profunda, coágulo de risco que causa dor e inflamação.