Ciência
13/02/2022 às 06:00•2 min de leitura
Imponentes, a sequoia-costeira e a sequoia-gigante são as duas espécies de coníferas da família Cupressaceae que respondem, respectivamente, pelas maiores árvores do mundo nos quesitos altura e volume.
A sequoia-costeira tem as árvores mais altas do mundo, com muitas delas ultrapassando a marca dos 110 metros. A Hyperion, a maior de todas, com seus 115,85 metros, está localizada no Parque Nacional de Redwood, assim como outras 4 da mesma espécie.
Já o posto de maior árvore do mundo em volume é da sequoia-gigante, mais especificamente da General Sherman, uma sequoia com 1483 m³. Ainda que não seja das mais altas existentes, com seus 83,8 metros, essa árvore com mais de 2 mil anos é uma das preciosidades do Parque Nacional da Sequoia, no norte da Califórnia.
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(Fonte: Visite os USA)
O termo sequoia representa apenas um gênero de coníferas específico, cuja única espécie viva é a Sequoia sempervirens ou sequoia-costeira. O nome genérico sequoia também é erroneamente usado como termo comum para outro gênero da mesma família, o Sequoiadendron giganteum, a sequoia-gigante.
O nome genérico foi publicado pela 1ª vez pelo botânico Stephan Endlicher, no ano de 1847. Não se sabe ainda as razões que motivaram Endlicher a adotar esse termo, já que sua etimologia não é clara. O mais aceito é que ele, além de botânico, era linguista, sinologista e filólogo, e quis homenagear o inventor do sistema de escrita Cherokee: o Sequoyan.
(Fonte: Jovem Pan/Reprodução)
As duas espécies ainda vivas das maiores árvores do mundo são exemplos de resistência e longevidade. Ainda que possam sofrer com os constantes incêndios que assolam a costa da Califórnia (Estados Unidos), ambas são muito resistentes a doenças e outras ameaças naturais.
As folhas delas têm entre 6 e 13 milímetros de comprimento. As dimensões são tão colossais que os galhos mais baixos estão, de modo geral, a 45 metros do solo. O tronco pode chegar a ter um diâmetro de até 3 metros, enquanto sua casca tem entre 15 e 30 centímetros de espessura, com a cor variando entre castanho e vermelho.
Nos Estados Unidos, existem dois parques destinados à preservação dessas espécies de coníferas. Os maiores exemplares de ambos estão nesses parques. A mais volumosa, General Sherman, está no Parque Nacional da Sequoia. Já a Hyperion, a mais alta, fica em uma zona remota e não revelada do Parque Nacional de Redwood.
(Fonte: Parque das Sequoias)
Pesquisadores acreditam que as espécies já tenham existido em florestas de todo o mundo. Entretanto, o desenvolvimento das grandes cidades e o impulsionamento da indústria madeireira, como consequência, levaram a inúmeras áreas com essas árvores gigantes serem dizimadas.
Esse processo só foi interrompido com projetos de conservação da espécie sendo criados, mas isso não impediu que a ação do homem impactasse negativamente a sua existência. Atualmente, as áreas com exemplares das grandes sequoias são encontradas apenas na América do Norte, especialmente na Califórnia.
No Brasil, é possível encontrar alguns exemplares, mas nenhum deles atinge as dimensões das que vivem nos EUA. Em Canela, Rio Grande do Sul, há várias delas no Parque das Sequoias, uma das maiores coleções de coníferas em todo o mundo. As mais antigas estão com cerca de 70 anos, 40 metros de altura e diâmetro de 1,5 metro.
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