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17/02/2022 às 12:00•2 min de leitura
A simbiose, enquanto conceito da biologia, descreve as relações ou interações entre dois organismos diferentes, em que ambos se beneficiam. Estas parcerias, que se formam nos reinos animal e vegetal, são fenômenos incríveis e mostram que é possível haver convivência benéfica entre espécies diferentes.
Conheça 6 relações simbióticas na natureza que certamente prejudicariam o meio ambiente caso não existissem.
(Fonte: Shutterstock)
Parece difícil imaginar que os pequenos texugos mantenham uma relação boa com os perigosos coiotes, mas isso acontece. Os coiotes têm a velocidade como uma importante característica predatória, e caçam suas presas em ambientes abertos. Enquanto isso, os texugos são escavadores, e capturam suas “vítimas” em covas subterrâneas.
Em alguns locais da América do Norte, coiotes foram observados esperando fora das tocas por esquilos que fugiam de texugos. E os texugos, por sua vez, também se beneficiam: alguns animais ficam entocados justamente para fugir dos coiotes, facilitando a sua caçada.
(Fonte: Unsplash)
O grandioso búfalo forma uma dupla improvável com um pássaro bem pequenininho, o pica-boi-de-bico-vermelho. A relação é útil para ambos. O pica-boi fornece serviços valiosos ao búfalo: ele faz a “limpeza” do mamífero, catando parasitas em seu lombo, e desempenha a função de “alerta”, assobiando quando vê predadores se aproximarem. O búfalo, em contrapartida, oferece uma cardápio bem nutritivo ao pássaro com o grande volume de pragas que carrega.
(Fonte: Unsplash)
Talvez a simbiose mais conhecida na natureza seja a mantida por insetos alados e plantas com flores, que dependem uns dos outros para sobreviver. Os insetos sugam uma substância açucarada da flor, que serve de alimento para ele. Enquanto faz a coleta, o inseto acaba “colando” no pólen, elemento presente na planta que contém o gameta masculino.
Ao pousar em outra flor, o inseto leva o pólen e promove a reprodução da planta, num processo que se chama de polinização. É quase uma “fertilização in vitro” sem “vitro”, só com insetos como abelhas.
(Fonte: Shutterstock)
O peixe-piloto forma uma intrigante aliança com os tubarões. Ele acompanha o tubarão e vai o livrando dos parasitas que grudam nele. Além disso, ele limpa restos de comida que ficam nos dentes do tubarão. Com isso, o tubarão acaba fornecendo uma alimentação fácil para o peixinho.
(Fonte: Divulgação)
O crocodilo do Nilo é um animal bastante agressivo quando recebe visitantes não solicitados em seu território. Curiosamente, eles acolhem a tarâmbola-egípcia, uma ave de penagem preta e branca que é encontrada em regiões úmidas da África.
E a amizade entre os dois é bem próxima: a tarâmbola-egípcia voa na boca do crocodilo e se alimenta da carne decomposta que está presa em seus dentes. O crocodilo, por outro lado, ganha uma limpeza dentária gratuita.
(Fonte: Unsplash)
Lembra do Nemo, do filme Procurando Nemo? Pois é, esse tipo de peixe, que é conhecido como peixe-palhaço, tem um tipo de simbiose bem engraçado: ele usa a anêmona-do-mar como sua casa.
O mais inusitado é que há até um “ritual” pelo qual ele faz isso. Antes de se instalar, o peixe-palhaço faz uma espécie de dancinha: ele suavemente se esfrega nos tentáculos da anêmona para que ela se acostume com sua presença.
Depois que se instala, ele fornece à sua parceira alguns nutrientes por meio de sua matéria fecal. Traz também proteção: o peixe-palhaço evita que a anêmona seja devorada pelos peixes-borboleta.
Mas o mais interessante é que a anêmona é venenosa. No entanto, a mucosa presente na pele do peixe-palhaço oferece uma proteção que impede que ele seja ferido pela parceira. Ou seja, há aqui um verdadeiro casamento perfeito.