Artes/cultura
05/03/2022 às 13:00•2 min de leitura
As tartarugas marinhas vivem em águas por todas as partes do mundo — exceto na região dos polos — e podem viver por até 80 anos de idade ou mais. Existem sete espécies diferentes distribuídas pelo planeta e seis delas encontram-se ameaçadas de extinção ou em bastante perigo.
Esses animais são extraordinários e possuem características bem únicas entre si. Então, para que você possa conhecer um pouco mais sobre as tartarugas marinhas, nós separamos uma lista com seis fatos impressionantes a respeito delas que você pode não saber. Olha só!
(Fonte: Shutterstock)
A cada ano, as tartarugas-oliva praticam a nidificação em grandes grupos, também chamados de "arribadas". Embora a nidificação possa acontecer de maneira solitária — como já foi registrado em cerca de 40 países —, apenas cinco países do mundo têm a oportunidade de assistir de perto a caravana de tartarugas indo depositar seus ovos em lugares como México, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Índia.
Uma arribada pode incluir cerca de 200 mil indivíduos, que se locomovem pela areia da praia e criam seus ninhos na esperança que os filhotes retornem ao mar tempos depois.
(Fonte: Shutterstock)
Por mais curioso que isso possa soar, a temperatura de um ninho de tartaruga costuma determinar qual será a porcentagem do sexo dos filhotes. Temperaturas mais quentes costumam representar um maior número de fêmeas em uma ninhada, enquanto que ninhos gelados proporcionam mais machos.
Segundo um estudo publicado na Nature, praias de cores claras tendem a produzir ninhadas com 70,10% de fêmeas, enquanto que praias escuras — que absorvem mais calor — podem proporcionar uma ninhada com até 93,46% fêmeas.
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Durante décadas, a captura acidental de tartarugas marinhas por redes de arrasto de camarões chegou a ser um grande problema para pesquisadores e ambientalistas na região do Golfo do México. Porém, a criação de novas tecnologias tem ajudado a solucionar esse entrave.
Graças a invenção dos dispositivos de exclusão de tartaruga (TEDs), incluídos nas redes de arrasto na década de 1980, o número de tartarugas marinhas mortas pela pesca diminuiu consideravelmente.
(Fonte: Shutterstock)
Assim como outros répteis, as tartarugas marinhas também precisam respirar ar para sobreviver. Entretanto, isso não significa que elas não possuem a capacidade de ficar submersas por muito tempo. Para se ter ideia, uma tartaruga consegue ficar debaixo d'água por muitas horas sem precisar retornar para a superfície.
Além disso, elas ainda conseguem alcançar profundidades de mais de 900 metros. Impressionante, né?
(Fonte: Shutterstock)
Tartarugas marinhas podem desenvolver fibropapilomatose, uma doença formadora de tumor crônica que costuma ser muito letal a essas criaturas. Segundo pesquisas recentes, tartarugas-verdes tendem a desenvolver mais esse tipo de problema do que outras, pois se alimentam em águas sujeitas à eutrofização, processo de aumento da concentração de nutrientes num ecossistema aquático.
O escoamento de águas pluviais e outras atividades humanas também contribuem para a eutrofização.
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Detritos plásticos no oceano representam uma ameaça gritante para as tartarugas marinhas, sendo tartarugas-de-couro e as tartarugas-verdes as mais afetadas e com o maior risco de morrer ou adoecer devido a ingestão de plástico.
Além disso, um estudo feito em 1993 encontrou detritos plásticos no trato digestivo de 51% de tartarugas-marinhas-comuns mortas. A necrópsia mostrava que o intestino desses animais estava todo embalado com pedaços de sacos plásticos. Portanto, a poluição dos mares causada pelos seres humanos acaba sendo um dos principais fatores de risco para essas espécies.