Estilo de vida
15/03/2022 às 10:00•2 min de leitura
A Escherichia coli (E. coli) é a responsável por mais da metade dos problemas gerados pelos alimentos contaminados, deixando 550 milhões de doentes e 230 mil mortos por ano, é o que diz a Organização Mundial da Saúde (OMS). Inclusive, essa bactéria bacilar tem algumas cepas patogênicas que normalmente apresentam sintomas como a diarreia.
Esta bactéria coloniza o intestino de humanos poucas horas após o nascimento, permanecendo como comensal durante toda a vida. É por esse motivo que é bastante comum encontrá-la no trato gastrointestinal de mamíferos e nem sempre ela causará problemas. Porém, é melhor estar atento para esses casos. Confira seis curiosidades importantes sobre a E. coli para ficar preparado!
(Fonte: Shutterstock)
A maioria das formas de E. coli são inofensivas e podem até manter seu trato digestivo saudável, como as boas bactérias presentes nos probióticos. Porém, outras cepas da bactéria podem causar diarreia ou sintomas piores se você consumir um alimento ou bebida contaminados.
Essa é a razão de constantemente associarmos ela à intoxicação alimentar, mas você também pode ter pneumonia, dificuldade para respirar ou até mesmo uma infecção do trato urinário — 75% a 95% das infecções do trato urinário são causadas por essa bactéria.
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A E. coli pode contaminar uma pessoa mesmo se for ingerida em pequenas quantidades. Por isso, é interessante estar atento para quais alimentos têm a maior quantidade dessa bactéria e o que fazer para evitá-la ao máximo. Grandes exemplos disso são a carne moída, o leite não tratado, frutas e vegetais.
No caso das comidas, é importante que elas estejam bem cozidas e/ou limpas. Já para o leite, é preciso aquecê-lo para matar as bactérias antes de ingeri-lo.
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Se você pensa que ingerir alimentos contaminados é a única forma de ser infectado pela E. coli, você está completamente enganado. De fácil transmissão, essa bactéria pode estar presente na água da piscina que você nada ou em recipientes infectados.
Além disso, outros seres humanos e animais também podem se tornar transmissores — dando destaque para a importância de lavar as mãos. Por fim, a bactéria também pode se espalhar ao usarmos a mesma faca para cortamos um alimento contaminado e outras partes da refeição.
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Lendo esse texto você se tornou paranoico sobre a possibilidade de contrair uma cepa agressiva da E. coli? Então, é preciso estar atento para como a bactéria se espalha e os números por trás dessas situações. Em um intervalo de 10 anos, 68% dos casos de E. coli foram causados por alimentos contaminados.
Enquanto isso, a contaminação por água correspondeu a 18% dos casos, seguido por animais e seus ambientes com 8% e, por fim, a transmissão de pessoa para pessoa com apenas 6% dos casos.
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Cerca de 10% dos casos de E. coli causam a chamada Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU), uma síndrome caracterizada por insuficiência renal progressiva, anemia hemolítica e lesão na parede dos vasos sanguíneos.
Em alguns casos muito graves, os portadores de SHU podem ter danos ao pâncreas e comprometimento do sistema nervoso central.
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Existem algumas coisas que você pode fazer para prevenir ou reduzir o risco de contrair E. coli, isso inclui lavar bem as mãos antes e depois de comer ou ir ao banheiro. Outra forma de prevenir esta bactéria é higienizar todas as frutas e vegetais, e lavá-los bem antes de comer.
Além disso, fique de olho em restaurantes locais com problemas de saúde ou saneamento. Essas informações geralmente podem ser obtidas contatando diretamente o órgão do governo responsável.